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Após morte na Indy, Hamilton pensa em "meio-termo" sobre cockpits fechados na F1

O piloto inglês afirmou que os acidentes mais graves estão acontecendo em bem menor número, mas que ainda existem alguns pontos a serem melhorados

Redação Folha Vitória
Hamilton é bicampeão da Fórmula 1 e atual líder da temporada de 2015 Foto: ​Divulgação

Monza, Itália - O inglês Lewis Hamilton, bicampeão da Fórmula 1 e atual líder da temporada de 2015, vê com bons olhos mudanças imediatas nos carros visando maior segurança aos pilotos na categoria, depois da morte do compatriota Justin Wilson, há cerca de 10 dias, na etapa de Pocono (Estados Unidos) da Fórmula Indy, provocada pelo choque de um pedaço da carenagem do carro de Sage Karam contra seu rosto após um acidente na corrida.

Ainda que velhas tradições tenham de ser quebradas na Fórmula 1, Lewis Hamilton afirmou que imagina que haja um "meio-termo" entre os atuais carros e os com cockpit fechado. O inglês acha que este tipo de monoposto é o futuro em termos de segurança.

"É uma questão delicada. Pensando por um lado, vejo os cockpits fechados como o futuro. Mas, por outro lado, eu cresci vendo a geração do Ayrton (Senna) correndo, sempre o cockpit esteve aberto. Muitos devem ter lembranças parecidas com esta, então é meio complicado mudar totalmente o seu jeito de pensar. Às vezes, mudar é o jeito para progredir", disse Lewis Hamilton.

O piloto inglês afirmou que os acidentes mais graves estão acontecendo em bem menor número, mas que ainda existem pontos a serem melhorados. "Nós estamos tendo bem menos problemas do que 20 anos atrás, mas ainda tem muita coisa para melhorar. Algumas mudanças são totalmente necessárias para que a gente melhore a Fórmula 1", comentou. "Talvez ele (cockpit) não precise ser totalmente fechado. Podemos encontrar outros mecanismos, precisamos explorar bem essa questão", completou.

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