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Ponte Preta quer manter consistência para buscar a reabilitação contra o lanterna

Redação Folha Vitória

Campinas (SP) - A mesma consistência que a Ponte Preta mostrou nas últimas rodadas contra os principais times do Campeonato Brasileiro é a principal arma para vencer o lanterna América-MG, neste domingo, às 18h30, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 24.ª rodada. Como perdeu na última rodada para o Flamengo, o time campineiro vai tentar a reabilitação.

Apesar da derrota em Cariacica (ES), a Ponte Preta teve uma boa atuação e isso anima a comissão técnica em vencer o time mineiro dentro de casa. O técnico Eduardo Baptista só procurou alertar seus jogadores sobre a necessidade de manter o foco e a humildade, respeitando o adversário.

"Temos que respeitar o América-MG do mesmo modo que fizemos contra o Flamengo, Corinthians e Palmeiras, que são grandes forças do futebol brasileiro. Eu conheço alguns jogadores do time deles e sei das qualidades de todos. Infelizmente eles estão numa situação ruim na tabela, mas isso não conta quando o jogo começa com 11 jogadores para cada lado. Daí fica tudo igual e ganha quem jogar melhor, quem for mais determinado e mais focado", afirmou o treinador.

Este discurso vem acompanhado da regularidade do time nas últimas sete rodadas, quando permaneceu quatro rodadas na oitava posição e já está há três em sétimo lugar com 37 pontos. E também pelo bom retrospecto dentro do Moisés Lucarelli, onde não perde desde a 10.ª rodada - foi goleado pelo Cruzeiro por 4 a 0, no dia 22 de junho. Desde então foram um empate e cinco vitórias, a última diante do Corinthians por 2 a 0.

Com relação ao time, a única baixa é o meia Thiago Galhardo, com um forte entorse no tornozelo direito e que será substituído por Maycon. Desta forma, o time mantém o mesmo esquema tático com quatro zagueiros, três volantes e três atacantes, porém com Roger de pivô, Rhayner mais recuado e Clayson puxando os contra-ataques na base da velocidade.

Os artilheiros William Pottker, com oito gols, e Felipe Menezes, com cinco, vão ficar como opções no banco de reservas porque estão em um ritmo de jogo inferior aos titulares. Ambos ficaram um período fora por contusão. Mas como espera o adversário fechado, Eduardo Baptista ressalta a necessidade de "fazermos bem o trabalho de pivô lá na frente e de usar a velocidade". Ele começa com Roger de pivô, mas deixa claro que pode usar a velocidade de Pottker e o oportunismo de Azevedo durante o jogo.