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Luka Doncic vira inspiração para músico texano ter forças para largar as drogas

Em relato escrito para o site Fansided.com, Collin Cable fez um longo relato de como viajou para Nova York para tentar a vida em 2012

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Instagram

Que o esporte pode ter um poder incrível sobre as pessoas, isso não é novidade para ninguém. Mas poucos são tão impactados como Collin Cable, músico texano de 33 anos que escreveu como conseguiu largar as drogas graças à influência de Luka Doncic, jogador esloveno do Dallas Mavericks, da NBA.

Em relato escrito para o site Fansided.com, Cable fez um longo relato de como viajou para Nova York para tentar a vida em 2012. No entanto, os planos fracassaram e, com quadro de depressão, o músico chegou a gastar mais de mil dólares (R$ 5.560 na cotação atual) em drogas. Os Mavericks eram um dos pontos de conexão com sua terra natal e, principalmente, com seu irmão. O talento do alemão Dirk Nowitzki sempre dava aos dois o que conversar.

Após a banda não ter dado certo, de ter terminado um relacionamento de cinco anos e se afundado cada vez mais nas drogas, a morte do irmão de Collin por overdose foi o estímulo que ele faltava para tentar voltar a ficar limpo das substâncias. Ele retornou para a casa da mãe, no Texas.

Embora não estivesse mais se drogando, Collin não tinha forças para seguir a vida e fazer nada. Ganhou 23 quilos. "Estava sóbrio, porém derrotado", relatou. Mas, quando via Luka Doncic jogar, em sua temporada de novato na NBA, considera que até os rincões mais profundos da alma se iluminavam.

Doncic estreou pelo Mavericks uma semana após a morte do irmão de Collin. "Se tivéssemos escolhido Mo Bamba no Draft, não estou seguro de que estaria escrevendo isso. Ver Luka Doncic era a única coisa que me mantinha atado a este mundo", relatou.

Graças ao esloveno, Collin teve forças para reagir, seguir no tratamento contra as drogas e recomeçar a vida. Ele ainda relatou que se encontrou com Doncic durante uma tarde de autógrafos em itens antigos dos Mavericks - e ficou feliz com o sorriso que recebeu do atleta. Hoje, já não depende de boas atuações do jogador para ser feliz, mas diz ainda ser grato ao jovem, mesmo que nunca venha a ser mais do que um estranho para ele.