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Ginástica feminina vai mal e não deverá ir às finais

Redação Folha Vitória

Nanning - Se no masculino o Brasil conseguiu a classificação para a final por equipes e para cinco finais individuais, no feminino as ginastas brasileiras se apresentaram neste domingo, na fase de classificação, e já deram adeus ao Mundial de Nanning (China). Afinal, depois do primeiro dia de eliminatórias, o Brasil só tem chances matemáticas de fazer final.

Sem Jade Barbosa, que pelo segundo Mundial seguido se lesionou na véspera da competição, e anda não podendo contar com as revelações Flávia Saraiva e Rebecca Andrade, que não completaram 16 anos, o Brasil segue dependente de Daniele Hypolito, melhor do País no Mundial. Ela fez apenas 53.399 pontos para fechar o dia no 17.º lugar no individual geral.

Neste domingo, metade das ginastas se apresentaram, enquanto a outra metade compete na segunda. Excluindo atletas extras de países que têm mais de duas ginastas à frente de Daniele, ela é a 14.ª colocada. Para ir à final, precisa torcer para que não mais do que 10 rivais tenham resultado melhor na segunda, algo improvável.

Por equipes, o Brasil ficou num decepcionante oitavo lugar, com 211.621 pontos, e pode ter um resultado ainda pior do que o 14.º lugar de 2011. De qualquer forma, a equipe brasileira vai ficar entre as 24 melhores do Mundial da China e, assim, se garante no Mundial do ano que vem, em Glasgow (Escócia). Nesta competição serão definidos oito times para os Jogos Olímpicos do Rio/2016.

Por aparelhos, o Brasil não tem nenhuma chance de final. Maria Cecília Cruz é 24.ª nas barras assimétricas, Julie Sinmon está em 18.º na trave e Daniele ocupa a 15.ª posição no solo. Nenhuma brasileira fez dois saltos para tentar vaga na final deste aparelho. Mariana Oliveira foi a segunda melhor do País no individual geral, seguida de Julie. Isabelle Cruz e Letícia Costa fecharam a equipe.

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