Esportes

Chapecoense estreia Gilson Kleina e teme o gramado artificial da Arena da Baixada

Redação Folha Vitória

Chapecó (SC) - Um contratempo tirou o técnico Gilson Kleina do banco de reservas contra o Fluminense, na vitória por 2 a 0 no último final de semana. Expulso quando ainda dirigia a Ponte Preta, a diretoria da Chapecoense achou melhor se precaver e não mandou o treinador para o gramado. Com isso, ele teve a sua estreia adiada para este sábado, às 21 horas, contra o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 31.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

No lugar do auxiliar Emerson Cris, a sua principal preocupação não é só o time adversário. Kleina se mostrou bastante inseguro com o gramado artificial da arena curitibana. Até por isso, antecipou a preparação para poder viajar à capital paranaense já na quinta-feira. Desta forma, fez um treino de reconhecimento nesta sexta. Com 38 pontos, em 11.º lugar, a Chapecoense vem de duas vitórias consecutivas - contra Fluminense e Atlético Mineiro.

Durante a semana, Kleina trabalhou para evitar as duas principais jogadas do adversário: bola área e a velocidade do trio de ataque, que tem Douglas Coutinho, Ribamar e Nikão. De acordo com o técnico, o adversário alterna cruzamentos abertos com outros mais fechados, o que confunde a marcação e abre espaço para falhas. Quem mais chama a sua atenção é o zagueiro Thiago Heleno, que até agora fez três gols com os paranaenses.

Outro trabalho da Chapecoense foi para frear a velocidade. Por isso, Kleina já antecipou que deve manter a escalação com Moisés Ribeiro e Amaral no meio de campo para proteger a defesa e tentar ganhar mais controle do jogo, principalmente na recuperação da primeira bola. Para o treeinador, o time vinha sofrendo muito com os defensores expostos e dando espaço para o contra-ataque, o que, de acordo com ele, não pode acontecer na Arena da Baixada.

Pontos moeda