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Eduardo Baptista reforça necessidade da Ponte Preta pontuar contra o Palmeiras

Redação Folha Vitória

Campinas (SP) - O técnico Eduardo Baptista, da Ponte Preta, vai enfrentar o seu ex-clube, o Palmeiras, pela primeira vez desde que deixou o time da capital. Mas na entrevista coletiva realizada logo após o treinamento desta quarta-feira, ele evitou as provocações da imprensa sobre palavras como revanche, ressentimento ou mágoa. O confronto acontece nesta quinta-feira, às 20 horas, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, pela 29.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Contratado no final do ano passado pelo Palmeiras, Eduardo Baptista dirigiu o time no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores, deixando o clube com um aproveitamento alto - de 71% em 21 jogos. "Para mim é um jogo importante, como todos estes que restam na competição. Meu único desejo é pontuar porque estamos numa missão difícil de manter o time na elite para o ano que vem", afirmou categoricamente, sem usar nenhuma palavra agressiva ou com referência ao adversário.

A única coisa que o técnico campineiro admitiu é conhecer as características de alguns jogadores "como todo mundo sabe dentro do Brasileiro, onde a gente vê os jogos na televisão a todo momento". A receita para pontuar também está na ponta da língua, já batida insistentemente na cabeça dos jogadores nos treinos da semana. "Para roubar ponto de um grande time como o Palmeiras, que tem jogadores de alta qualidade, é necessário fazer um grande jogo. É manter a concentração na marcação e ter personalidade com a bola nos pés".

Depois de fazer treinos fechados durante toda a semana, Eduardo Baptista não confirmou a escalação oficial do time, que deve ter quatro mudanças em relação ao time que empatou por 1 a 1 com o Santos na última rodada. Duas delas já estão definidas. Na defesa, sem Luan Peres, suspenso com três cartões amarelos, entra o experiente Rodrigo. No meio de campo, Fernando Bob cumpre suspensão por ter sido expulso, mas o volante Elton volta também após cumprir a automática. A segunda linha no meio de campo, inclusive com três volantes, deve ser mantida, provavelmente com Elton, Jean Patrick, Naldo e Danilo Barcelos. Mas Jadson treinou, por algum tempo, na vaga de Naldo.

No ataque, com a ausência de Emerson Sheik, machucado, a vaga pode ficar com Claudinho, um meia que ajudar recompor o meio de campo e também chega bem no ataque. Ele atuaria ao lado de Lucca, artilheiro do time na temporada com 21 gols, 10 deles marcados no Brasileirão. A outra alternativa seria a entrada de Léo Gamalho, centralizado dentro da área.

O banco de reservas também será reforçado com as presenças de Wendel, volante de 36 anos, e do meia Renato Cajá, de 32 e fora do time há 40 dias. "O Wendel pode ser útil na marcação e o Cajá tem um passe qualificado. Se eles jogarem 20 a 30 minutos podem ajudar na evolução do time", justificou o técnico.

O goleiro Aranha, de 36 anos, muito elogiado por suas defesas contra o Santos, completa 200 jogos com a camisa da Ponte Preta, em suas três passagens pelo clube. "É uma honra atingir esta marca. Espero comemorar sem tomar gol contra o Palmeiras", comentou. Ele passou por Santos, Palmeiras e Atlético Mineiro antes de voltar no ano passado.

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