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Lavezzi promete processo e jornalista mantém acusação: 'Me leve aos tribunais'

Redação Folha Vitória

Buenos Aires - A polêmica entre os jogadores da Argentina e os jornalistas do país continua. Nesta quarta-feira, o repórter Gabriel Anello, que trabalha na rádio Mitre, ratificou a informação que deu na última terça - a de que o atacante Ezequiel Lavezzi havia fumado maconha antes do jogo contra a Colômbia, em San Juan, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O atleta pretende recorrer à Justiça.

"Adoraria me encontrar com Lavezzi nos tribunais. E não é um desafio. Tomara que ele me leve aos tribunais para que eu lhe mostre outras coisas que, essas sim, são de sua vida pessoal", provocou Gabriel Anello. Ele disse ainda ter total confiança em sua fonte.

Logo após a vitória da seleção argentina por 3 a 0, o craque Lionel Messi tomou o microfone e, com seus companheiros ao lado, afirmou que ninguém mais conversaria com os jornalistas por uma "questão de respeito". A cena não é novidade na Argentina.

Em 1998, meses antes da Copa do Mundo na França, o então capitão argentino Diego Simeone, hoje treinador do Atlético de Madrid, fez discurso parecido. Em uma coletiva, ele apareceu ao lado de Batistuta, Zanetti, Crespo, Ayala e Verón e anunciou o rompimento com os jornalistas - na época, o estopim foi uma acusação em cima de Verón, de que ele estaria se dopando e de que não estaria em condições físicas de disputar a Copa.

"Estamos dispostos a suportar as críticas mais duras referentes ao rendimento futebolístico da equipe. Contudo, por favor, não brinquem com as pessoas por uma necessidade de preencher espaços", esbravejou o capitão na ocasião. Neste Mundial, a Argentina foi eliminada nas quartas de final pela Holanda.

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