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Presidente do Inter nega que pressão da torcida tenha definido demissão de Guto

Redação Folha Vitória

Porto Alegre - O empate de sábado diante do Vila Nova, em casa, e a quarta partida consecutiva sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro selaram o fim da trajetória de Guto Ferreira no Internacional. O treinador foi demitido momentos depois do apito final no Beira-Rio. A pressão da torcida já era grande pela saída, mas não foi isso que a definiu. Pelo menos de acordo com o presidente Marcelo Medeiros.

"Não se toma uma decisão desta profundidade por causa de vaia", declarou. "O trabalho do Guto nos trouxe até aqui e tu não trocas de treinador a cada tropeço. Tem que fazer o diagnóstico da comissão técnica, acompanhar o trabalho do grupo, conversar. E dentro desse diagnóstico, dentro desse resultado em que poderíamos ter conseguido retornar à Série A de forma antecipada, entendemos que é o melhor para o clube."

Com o empate de sábado, o Inter caiu para a segunda colocação da Série B, com 64 pontos, dois atrás do América-MG. Se o acesso ainda está bastante próximo, o clube perdeu a chance de garanti-lo com antecipação neste fim de semana, o que gerou revolta da torcida e até confusão do lado de fora do Beira-Rio.

"Estamos na vice-liderança e lideramos o campeonato várias rodadas. Temos que jogar de acordo com as características dos jogadores que temos. Temos que entender que caiu o desempenho, a gente tem três jogos no Beira-Rio, três pontos. Sofremos muito defensivamente com CRB, Ceará, Luverdense. Temos que tentar apurar responsabilidades. Todos têm. No somatório do diagnóstico o somatório foi este", considerou Medeiros.

O Inter ainda não definiu o novo treinador para as últimas três rodadas da Série B. O retorno à elite do Brasileirão ainda pode acontecer na próxima partida, contra o Oeste, na próxima terça-feira, em Barueri.

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