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Cuca mexe em time e substitutos garantem vitória do Santos sobre o Sport

A partida começou com a polêmica dos pênaltis por mão na bola

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/ Twitter

Recuperado da covid-19, o técnico Cuca voltou a dirigir o Santos em campo após 19 dias. E foi decisivo para a vitória santista diante do Sport. Depois de a equipe abrir 2 a 0 e ver o rival empatar, o treinador mexeu na equipe e dois substitutos, entraram na etapa final, definiram o 4 a 2, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão.

O treinador santista revelou que teve problemas no pulmão e hepatite durante o período com a covid-19. Levou mais tempo para voltar, mas garantindo que está bem e pronto para dirigir o clube nos duelos decisivos da Copa Libertadores e no Brasileirão.

Nesta sábado (28), Cuca mostrou estrela ao lançar no segundo tempo o menino Bruno Marques e o venezuelano Soteldo, responsáveis pelos terceiro e quarto gols.

Em mais um dia de homenagens do futebol mundial a Maradona, Soteldo usou a camisa 10 do Santos com o nome do argentino às costas. Ele começou no banco, preservado, mas foi lançado no intervalo. E fez questão de cobrar o pênalti do quarto gol para que a homenagem a Maradona fosse completa.

O jogo começou com a polêmica dos pênaltis por mão na bola. Marinho cobrou falta para a área e a bola acabou batendo na mão do defensor, que nem viu. O VAR chamou o árbitro e decidiu pelo pênalti. Marinho ajeitou e abriu o marcador na Vila Belmiro. Bateu no meio do gol: 13º gol do atacante no Brasileirão, aos 6 minutos.

O Santos chegou ao segundo logo depois. A arbitragem marcou impedimento e mais uma vez a decisão ficou para o VAR. O sistema eletrônico confirmou o gol. Júnior Tavares dava condição para Lucas Veríssimo, que tocou para Lucas Braga ampliar.

Em apenas 10 minutos, o Santos tinha vantagem gigante diante de um time que não marcou um único gol nos últimos três jogos. A falsa impressão de goleada foi, aos poucos, desaparecendo com uma acomodação santista em campo.

Crente que a defesa faria seu papel, o Santos parecia se poupar em campo pensando na Libertadores. O confronto de volta das oitavas com a LDU acontece na terça-feira.

O Santos abriu mão de marcar pressão muito cedo no jogo e deixou de ameaçar Lucas Polli. Os pernambucanos, então, cresceram e começaram a rondar a área santista. Numa cobrança de lateral, viria o primeiro gol dos visitantes. Com papéis invertidos, Mugni bateu rápido para Patric. O lateral passou pela marcação e rolou para Marquinhos, livre, descontar.

O gol não acordou o Santos. Ao contrário, entusiasmou os visitantes, mesmo sem Jair Ventura na beira do campo - está com covid-19. E o empate veio aos 45. Mugni ganhou de Pará e cruzou. Barcia, sozinho, cabeceou no contrapé de John Victor.

Cuca teve de lançar Soteldo no intervalo. O venezuelano foi poupado no começo do jogo, mas a necessidade acabou obrigando o técnico a usá-lo. Sandry também entrou. O Santos iniciou a etapa em cima dos oponentes. Contudo, sem criar chances de gols. Depois do susto nos primeiros 45 minutos, desta vez o sistema defensivo com três zagueiros do Sport voltou um pouco mais atento.

Cuca, então, resolveu apostar em novo menino da Vila. Bruno Marques, de 1,94m, foi chamado. Com um grandalhão na área, a esperança era um gol no chuveirinho. O técnico colheu os frutos com cinco minutos. Marinho cruzou e Bruninho, como é chamado, cabeceou para as redes do Sport.

Em vantagem, o Santos tinha o contragolpe a favor. E, num deles, Soteldo tocou para Marinho sofrer pênalti. O venezuelano pegou a bola, a contragosto do artilheiro santista. Bateu e dedicou ao parceiro de ataque. Comemoraram juntos, dançando.

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