Esportes

Nova geração de técnicos do País aposta no futebol ofensivo para brilhar em 2015

Os treinadores que se destacaram em 2014 no Brasil prometem superar os desafios da afirmação na profissão com um futebol ofensivo no ano que vem

Redação Folha Vitória

São Paulo - Os treinadores que se destacaram em 2014 no Brasil prometem superar os desafios da afirmação na profissão com um futebol ofensivo no ano que vem. Depois de se tornarem boas alternativas aos medalhões, dão a receita do time ideal: jogar coletivamente e buscar a vitória dentro e fora de casa.

Doriva, Argel e Eduardo Baptista foram destaques em 2015 Foto: Estadão Conteúdo

Em seu primeiro trabalho como treinador, Doriva conseguiu o título paulista desbancando o Santos no Pacaembu. Na sequência, uma frustração na rápida passagem pelo Atlético Paranaense. Acabou demitido depois de oito jogos (três vitórias, três derrotas e dois empates). Agora, assinou contrato com o Vasco. "O futebol moderno exige que todos os jogadores vivam o jogo no ataque e na defesa. E o mais importante é montar uma estratégia para vencer sempre", afirmou.

Os números mostram que Doriva vai ter se reinventar em um time grande. O forte do Ituano era a defesa e só levou 11 gols em 19 partidas. No ataque, considerando o Ituano e o Atlético-PR, a média de gols marcados foi menor que um por partida.

A vontade de atacar também é um desejo do novo chefe de Doriva, o presidente Eurico Miranda. "Ele vem para colocar o Vasco para jogar para a frente. É um pedido meu. Ele arma o time como quiser, desde que o Vasco jogue para a frente", disse o presidente na apresentação do novo treinador.

Eduardo Baptista tinha o objetivo inicial de garantir a permanência do Sport na elite - no ano anterior, o time pernambucano havia disputado a Série B. Conseguiu ir além e classificou a equipe à Copa Sul-Americana. Além disso, encerrou um jejum de quatro anos sem títulos e levou o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste.

Para 2015, com a base de 19 atletas mantida, pretende continuar sua filosofia de "futebol solidário". "Todos têm de atacar e defender. O atacante começa marcando e o zagueiro inicia a criação da jogada", diz o filho de Nelsinho Baptista. "Uma marcação boa permite os contra-ataques e a criação. O ataque nasce da organização na defesa", afirma o treinador.

O ex-zagueiro Argel chegou em julho ao Figueirense como treinador pela segunda vez (a primeira havia sido em 2012) e foi um dos responsáveis pela campanha conquistada no Brasileirão. Encontrou a equipe na lanterna e terminou em 13º lugar. "Peguei a equipe com somente sete pontos e ajudei na recuperação sem fazer revolução. Lançamos 12 atletas da base e conseguimos fazer um campeonato espetacular de recuperação".

Os destaques da campanha do Figueirense foram os jogos fora de casa, reafirmando o que disse Doriva. Longe de seus domínios, o time catarinense venceu Corinthians, Inter e Botafogo, além de empatar com São Paulo e Flamengo.

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