‘Fomos criticados, mas mantivemos equilíbrio’, diz Maycon após título brasileiro ‘Fomos criticados, mas mantivemos equilíbrio’, diz Maycon após título brasileiro ‘Fomos criticados, mas mantivemos equilíbrio’, diz Maycon após título brasileiro ‘Fomos criticados, mas mantivemos equilíbrio’, diz Maycon após título brasileiro

São Paulo – Maycon terá férias especiais após viver o ano mais importante de sua vida. Titular absoluto em boa parte da temporada, único jogador a participar de todos os jogos do Corinthians no Campeonato Brasileiro e que além dos dois títulos conquistados pelo clube – Campeonato Paulista e Brasileirão – ainda teve uma felicidade pessoal com o nascimento de Asafe Lucca, no dia 27 de abril. Em entrevista ao Estado, o volante falou dos desafios da temporada e disse que não tem assegurada a permanência no clube para a próxima temporada.

O que representou para sua vida o ano de 2017?

Sem dúvida foi o mais especial da minha vida. Vivo isso aqui desde os 11 anos e tenho 20 hoje. Sonhei jogar na arena, conquistar títulos grandes, como um Brasileiro. Ganhamos o Paulista, que foi importante, mas ser campeão brasileiro tem outro peso, né? E por tudo que passamos no meio do campeonato, fomos muito criticados e mesmo assim a gente teve equilíbrio.

O quanto sua passagem pela Ponte Preta, no ano passado, ajudou?

Foi muito importante. Pedi para sair e ser emprestado justamente para poder jogar mais, mostrar minha qualidade e voltar. Acredito que tenha conseguido isso, já que tive a felicidade de participar de todos os jogos do Brasileiro.

E o futuro? Fica para a próxima temporada e espera ser titular?

Não sei. Muita coisa pode mudar. Não posso garantir uma coisa que não tenho certeza. Deixo meu futuro em aberto, mas, se eu ficar, sei que aqui é minha casa.

Então você pode deixar o clube? Qual seria o destino?

Acho que não é o momento para falar sobre isso. Prefiro curtir o título e a família e ano que vem a gente pensa no que vai fazer. Se eu ficar, vou ser muito feliz, pois como disse, aqui é a minha casa. Eu sou jovem e fiz bastante jogos pelo Corinthians. Então é natural aparecerem interessados no meu futebol. Se aparecer, vamos sentar, conversar e ver o que é melhor para todo mundo. Sei da situação financeira do clube e, se precisarem que eu ajude, tudo bem.

Por falar em possível saída, você é um dos melhores amigos do Guilherme Arana. Vai sentir saudade do lateral-esquerdo, que foi para o Sevilla?

Um pouco sim, um pouco não (risos). Ele é um garoto muito bom, que nos ajudou bastante e fez um campeonato sensacional. Mas ele brinca bastante também e às vezes enche o nosso saco (risos). Mas ele também gosta de fazer algumas coisas que dão graça ao futebol e isso é legal, já que o futebol anda muito chato, né? Ele vai fazer falta e torço para que tenha voos mais altos.

Você, Guilherme Arana, Pedro Henrique, entre outros, foram garotos da base que jogaram e foram bem. Isso é uma forma de mostrar que os jovens também podem ser importantes?

Com certeza essa comissão técnica tem uma preocupação com os garotos. Quando o Fábio (Carille) subiu o Osmar (Loss, auxiliar e que era técnico do sub-20) já foi pensando nisso. O Osmar nos ajudou muito e mesmo quando eu estava em baixa, a comissão me deu confiança para continuar a jogar. Isso ajuda muito quem é novo.

E o que foi mais difícil: ser campeão ou administrar o sono com um recém-nascido em casa?

(Risos) Difícil responder essa. As duas coisas são bem complicadas, mas têm suas vantagens. O título é a coroação de um trabalho e o filho dá alegria para a nossa vida. Tudo isso é muito bom.