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Novo mercado de produtos da Olimpíada 'explode' na internet

Novo mercado de produtos da Olimpíada ‘explode’ na internet Novo mercado de produtos da Olimpíada ‘explode’ na internet Novo mercado de produtos da Olimpíada ‘explode’ na internet Novo mercado de produtos da Olimpíada ‘explode’ na internet

Rio

Medalhas “de ouro” legitimamente falsas, tochas olímpicas autênticas (ou nem tanto) e broches de todas as partes do mundo. Um novo mercado de compra, venda e troca de produtos relacionados à Olimpíada explodiu na internet e nas ruas do Rio nos últimos dias. Em sites, lojas e bancas de camelô é possível encontrar moedas comemorativas, pins e outras “relíquias olímpicas”. Os broches formam um mercado à parte: atraem colecionadores de várias nacionalidade que lotam a orla de Copacabana.

“Já estou tonto de ficar tanto tempo no sol”, diz o grego John Ioannidis, um veterano no mercado de pins olímpicos, que montou ponto na praia mais famosa do Rio.

Oficialmente, somente lojas e vendedores licenciados pelo Comitê Organizador do Rio-2016 têm autorização para comercializar objetos ligados à Olimpíada, com selo holográfico para garantir a autenticidade. Além das 132 lojas oficiais, há 40 mil pontos de venda autorizados no País. Na vida real, não é bem o que acontece.

No site Mercado Livre, quem estiver disposto a desembolsar R$ 10 mil pode adquirir sua tocha olímpica oficial. Um dos anunciantes vende o kit completo, com bolsa e uniforme.

Segundo o Comitê Rio-2016, a venda das tochas é permitida. “Se a pessoa ganhou ou comprou a tocha, é dela, pode fazer o que quiser”, disse por nota o comitê organizador. Antes do início dos Jogos, era possível comprar a tocha oficialmente por quase R$ 2 mil.

Na mesma plataforma online, há anúncios de réplicas decorativas da chama olímpica, por R$ 60, e camisas não oficiais, entre R$ 20 e R$ 40. Uma delas associa a marca olímpica aos dizeres “Fora Temer”.

O Rio-2016 diz que não é permitido utilizar a marca para produzir objetos não licenciados, como no caso das réplicas da tocha e também das camisas com protestos.