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OPINIÃO | Messi ganhou, mas não levou. E a culpa não é dele...

Messi venceu o prêmio de melhor jogador do mundo no Fifa The Best, mas num período em que o gênio não fez por merecer tal premiação

OPINIÃO | Messi ganhou, mas não levou. E a culpa não é dele… OPINIÃO | Messi ganhou, mas não levou. E a culpa não é dele… OPINIÃO | Messi ganhou, mas não levou. E a culpa não é dele… OPINIÃO | Messi ganhou, mas não levou. E a culpa não é dele…
Foto: Divulgação/Inter Miami

Messi venceu, pela oitava vez, o prêmio de melhor jogador do mundo eleito pela Fifa. É, aos 36 anos, o jogador mais velho a ganhar a premiação. Messi ganhou, mas não levou… Primeiro literalmente, já que o argentino não foi à cerimônia do Fifa The Best que aconteceu em Londres, nesta segunda-feira (15). Depois, porque até os muitos craques e lendas do futebol que estava na cerimônia ficaram sem graça com a escolha do gênio argentino.

Messi é um monstro do futebol? Claro que é! Merece todas as homenagens? Claro que sim! Mas não precisa ganhar um prêmio que, desta vez, não era dele. O período de análise do Fifa The Best foi de 19 de dezembro de 2022, um dia após a Copa do Mundo, até 20 de agosto de 2023. Ou seja, a conquista da Copa do Mundo de 2022 pela seleção da Argentina não contou para o período da eleição. E o que fez Messi de tão grandioso depois do Mundial? Foi jogar nos Estados Unidos…

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Curiosamente, a principal premiação da festa não conto com os protagonistas. Messi, o vencedor, não foi. Haaland e Mbappé, os concorrentes, também não foram. Muito provavelmente, porque já sabiam que o prêmio acabaria nas mãos do argentino.

Claro que a culpa não é do Messi. Afinal, um júri foi o responsável pela votação. Mas é hora de a Fifa rever os critérios e rever a formação do júri.

Passagem de bastão

Oficialmente, não foi dessa vez. Mas a passagem de bastão da geração de Messi e Cristiano Ronaldo chegou. Os dois monstros dominaram o futebol mundial a partir de 2008. Mas, agora, chegou a vez de jovens talentos se posicionarem lá no topo.

Mbappé e Haaland são dois representantes dessa nova geração. Outros ainda precisam se firmar lá no alto. Acho que Vinicius Júnior tem tudo para estar nesse grupo.

Toques de primeira

— O discurso mais bacana da festa foi do meio-campista Guilherme Madruga. Ganhador do Prêmio Puskás, de gol mais bonito do mundo, ele mostrou a simplicidade e o carisma que fazem do futebol esse esporte tão apaixonante. Ganhou no mesmo dia em que foi anunciado como reforço do Cuiabá para jogar, pela primeira vez, a Série A do Brasileirão. Parabéns!

Marta recebeu um linda homenagem. A Rainha merece tudo! Poderiam ter feito o mesmo com Messi, premiando o gênio em outra categoria…

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Flávio Dias
Flávio Dias

Editor de Esportes

Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024

Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024