Paralímpicos

Patrícia Pereira conquista sua segunda medalha no Mundial de Natação Paralímpica

Mineira radicada no Espírito Santo, Patrícia Pereira subiu ao pódio pela segunda vez no Mundial de Natação Paralímpica em Singapura

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25.09.25 - Patrícia Pereira - Mundial Paralímpico de Natação - Singapura 2025 - Foto: Wander Roberto/CPB @wander_imagem
Patrícia Pereira com a medalha de bronze no Mundial de Natação Paralímpica (Foto: Wander Roberto/CPB)

Mineira radicada no Espírito Santo, a nadadora Patrícia Pereira conquistou a sua segunda medalha no Mundial de Natação Paralímpica que acontece em Singapura.

O novo pódio veio na prova dos 50m livre S4 (comprometimento físico-motor), na final disputada na manhã desta quinta-feira (25). Patrícia marcou 41s02 e ficou com a medalha de bronze.

O ouro foi para a norte-americana Katie Kubiak, que completou a distância em 36s83 e estabeleceu um novo recorde mundial, e a prata ficou com a carioca Lídia Cruz, com 39s98.

Terceira medalha de uma representante do ES

Esta foi a segunda medalha de Patricia Pereira no Mundial de Singapura. Ela estreou no domingo com o bronze nos 50m peito classe SB3, com o tempo de 57s70.

21.09.25 - Patricia Pereira - Mundial Paralímpico de Natação - Singapura 2025 -
Patricia Pereira também foi medalhista nos 50m peito no Mundial de Singapura (Foto: Wander Roberto/CPB)

Foi também a terceira medalha de uma representante do Espírito Santo na competição, junto com a prata de Mariana Gesteira nos 100m livre da classe S9 (limitação físico-motora moderada).

Quem é a nadadora Patrícia Pereira

Patrícia Pereira tem quatro medalhas em Jogos Paralímpicos: duas pratas — 4x50m livre no Rio-2026 e 50m peito em Paris-2024 — e dois bronzes — 4x50m livre em Tóquio-2021 e 4x50m livre em Paris-2024.

Ela nasceu em Coronel Fabriciano (MG) e atualmente defende o clube Naurú (SP), mas passou a vida inteira no Espírito Santo. Ela foi baleada no pescoço em 2002, durante um assalto a uma casa lotérica onde trabalhava como caixa, em Vitória, e ficou tetraplégica.

Num centro de reabilitação no Estado, conheceu primeiro o basquete em cadeira de rodas. Porém, em 2009, foi convidada para um projeto que envolvia a natação, que foi o ponto de partida para a atleta ingressar na modalidade.

Flávio Dias
Flávio Dias

Editor de Esportes

Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024

Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024