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Paulo Paixão luta para fazer seleção suportar maratona

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Teresópolis – A missão do preparador físico Paulo Paixão é fazer com que os jogadores da seleção suportem a maratona de idas e vindas do time pelo Brasil, o desgaste com as partidas e a melhora no condicionamento individual. Antes do jogo com a Croácia, após 17 dias de trabalhos na Granja Comary e dois amistosos, Felipão disse que o Brasil estava com 80% de sua condição física e técnica. O próprio Paixão comentou no começo do trabalho da seleção que os jogadores estarão nos seus ápices somente a partir da terceira partida, que será contra Camarões, em Brasília.

Paixão acompanhou os reservas na caixa de areia e observou a brincadeira de futevôlei. Luiz Rosan, fisioterapeuta da equipe nacional, ficou com os titulares na piscina. Além dos dez atletas que começaram a partida no Itaquerão, Bernard também se valeu do trabalho de recuperação. Neymar era um dos mais cansados em São Paulo. Ele deixou o jogo aos 42 minutos do segundo tempo de língua de fora, principalmente pelas arrancadas com a bola em direção do gol. Sua movimentação foi constante entre os marcadores. Neymar correu 9 mil metros durante o jogo.

A comissão técnica preferiu mudar o horário do trabalho, da tarde para a manhã, em função dos jogos desta sexta da Copa. México x Camarões e Espanha x Holanda são partidas que interessam aos brasileiros. David Luiz disse que acompanharia os dois jogos porque é sempre bom ver como os adversários jogam, mas ele admitiu que não é uma obrigação dos jogadores. Felipão e Parreira estarão ligados.

Se o Brasil ganhar do México terça-feira, em Fortaleza, estará classificado ao menos em segundo lugar do grupo. Paulo Paixão também deverá preparar alguns exercícios mais moderados para Hulk e Paulinho, que jogaram foras de suas condições ideais. O atacante deixou o último treino antes da estreia antes do tempo, sentindo dores musculares. Jogou normalmente contra os croatas, mas agora terá de tirar o pé um pouco. “Depois da tensão da estreia, é importante fazer um trabalho físico, mas também esse futevôlei é bom para dar uma espairecida. A gente aproveita e trabalha a técnica também. Para zagueiros, isso é excelente”, disse Dante.