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Pequim, sede dos Jogos de Inverno, tem maior número de casos de covid em 18 meses

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Faltando cinco dias para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno, Pequim registrou, neste domingo, o maior número de casos de covid-19 dos últimos 18 meses. Os dados são da Comissão Nacional de Saúde do país (NHC), que contabilizou 54 pessoas infectadas com o novo coravírus em toda a China nas últimas 24 horas.

Sede dos jogos, a capital chinesa está adotando medidas rigorosas para evitar que o evento esportivo dissemine a covid-19 no país.

Parte das estratégias usadas pelo governo chinês são: barrar espectadores estrangeiros, permitir que apenas pessoas convidadas acompanhem os jogos in loco, e adoção confinamento em “bolhas” onde atletas, imprensa, organizadores e demais pessoas envolvidas com a competição devem permanecer durante toda a competição.

De forma separada, os organizadores da Olimpíada de Inverno relataram 34 novas infecções dentro da bolha neste domingo, entre atletas e funcionários. Deste total, 13 foram testados positivo no aeroporto. Na semana passada, 72 pessoas da bolha receberam a confirmação de haviam contraído o coronavírus. A contagem registrada no confinamento não é incluída nos dados gerais do país.

Os participantes e envolvidos nos jogos não terão contato físico com o mundo exterior, incluíndo a própria família. Para entrar nesta bolha, as autoridades exigem vacinação completa ou a quarentena de 21 dias. Pelas regras, o atleta que estiver contaminado só está autorizado a competir depois de obter dois resultados negativos em 24 horas.

Após o anúncio do número recorde, as autoridades do país reforçaram o confinamento da população em conjuntos habitacionais e começaram testar 2 milhões de pessoas do distrito de Fengtai, onde muitos dos casos foram registrados. A medida de testagem em massa em locais onde são identificados focos de contaminações tem sido feita pela China desde o início da pandemia como parte de uma política sanitária chamada Covid-Zero.

A estratégia tem se provado eficiente. De acordo com a Universidade John Hopkins, a China registrou, desde o início da pandemia, cerca de 120 mil casos e aproximadamente 4,8 mil mortes pela doença.