Esportes

Péssima atuação no solo tira ouro do Brasil no Pan de Toronto

Caio Souza fez ótima apresentação nas barras paralelas e garantiu a melhor nota do País no aparelho. O resultado parcial levou a equipe nacional para a segunda rotação atrás apenas dos EUA

Péssima atuação no solo tira ouro do Brasil no Pan de Toronto Péssima atuação no solo tira ouro do Brasil no Pan de Toronto Péssima atuação no solo tira ouro do Brasil no Pan de Toronto Péssima atuação no solo tira ouro do Brasil no Pan de Toronto
Seleção brasileira de ginástica artística não repetiu atuação do Pan do México Foto: Divulgação

Toronto – Ouro em Guadalajara (2011), a equipe brasileira masculina de ginástica artística totalizou 264,050 e não conseguiu cumprir o seu objetivo de subir ao degrau mais alto do pódio nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Com 267,650, os Estados Unidos garantiram a liderança geral e Brasil poderá ficar no máximo com a medalha de prata. O campeão por equipes só será confirmado após a disputa da segunda subdivisão, programada para este sábado, às 20h30 (de Brasília).

Caio Souza fez uma ótima apresentação nas barras paralelas e, com 15,450, garantiu a melhor nota do País no aparelho. O resultado parcial levou a equipe nacional para a segunda rotação atrás apenas dos Estados Unidos. Arthur Nory Mariano foi o primeiro a executar sua série na barra fixa e obteve um resultado importante para a equipe: 15,000. Os outros ginastas também cumpriram seu papel e colocaram a equipe brasileira na ponta.

Mas a liderança durou pouco devido à péssima atuação brasileira no solo, onde perdeu 2,899 pontos na comparação com o desempenho da final do Mundial do ano passado. Tivesse repetido o resultado, superaria um forte time B dos EUA.

Especialista nas argolas, Arthur Zanetti ultrapassou a linha no tablado e teve de se contentar com 13,900. Na sequência, Lucas Bitencourt foi ao chão, somando apenas 12.650, e Caio Souza também cometeu falhas graves e teve descontos, ficando com 13.650. Já Nory começou melhor que os companheiros e, apesar de ter pisado fora da linha limítrofe, garantiu 14.250. Os norte-americanos retomaram o primeiro lugar.

A primeira oportunidade de recuperação foi sobre o cavalo com alças. Francisco, que não participou da sequência desastrosa no solo, fez sua parte com 14.450. Nory e Lucas pareceram não se abater tanto e conquistaram 14.300 cada. A pior nota ficou com Caio Souza: 13.750.

As argolas vieram na sequência. Graças à ajuda de Arthur Zanetti, o Brasil somou a nota total mais alta do aparelho. O campeão olímpico e mundial em 2013 brilhou e obteve 15.800. O restante da equipe deu uma boa contribuição. O salto foi o último aparelho disputado no Brasil. Os ginastas, pressionados, bem que tentaram, mas já era tarde demais.

A apresentação deste sábado vale também como seletiva para as finais do individual geral e por aparelhos. Antes da segunda subdivisão, Caio Souza é o quarto geral e Lucas Bitencourt o quinto. Ambos vão avançar à final.

Por aparelhos, considerando descartes (cada país pode ter apenas dois finalistas), Arthur Nory é o quarto do solo e quinto na barra fixa, Francisco Barretto o quinto do cavalo com alças, Caio Souza e Nory os dois primeiros do salto, Caio Souza o terceiro das barras paralelas e Zanetti o melhor das argolas.

Confira as notas dos brasileiros:

Barras paralelas

Caio Souza – 15.450

Francisco Barretto Júnior – 14.750

Arthur Nory Mariano – 14.350

Lucas Bitencourt – 13.900

Barra fixa

Arthur Nory Mariano -15.000

Lucas Bitencourt – 14.700

Caio Souza – 14.550

Francisco Barretto Júnior – 14.150

Solo

Arthur Zanetti – 13.900

Lucas Bitencourt – 12.650

Caio Souza – 13.650

Arthur Nory Mariano – 14.250

Cavalo

Francisco Barretto Júnior – 14.450

Lucas Bitencourt – 14.300

Arthur Nory Mariano – 14.300

Caio Souza – 13.750

Argolas

Arthur Zanetti – 15.800

Lucas Bitencourt – 14.650

Caio Souza – 14.600

Francico Barretto Júnior – 14.350

Salto

Caio Souza – 15.200

Arthur Nory Mariano – 15.100

Lucas Bitencourt – 15.050

Arthur Zanetti – 14.750