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PF diz que prisão de suspeito de terrorismo não tem relação com Operação Hashtag

PF diz que prisão de suspeito de terrorismo não tem relação com Operação Hashtag PF diz que prisão de suspeito de terrorismo não tem relação com Operação Hashtag PF diz que prisão de suspeito de terrorismo não tem relação com Operação Hashtag PF diz que prisão de suspeito de terrorismo não tem relação com Operação Hashtag

Rio – A Polícia Federal informou nesta quinta-feira que a prisão do comerciante Chaer Kalaoun, de 31 anos, não está relacionada à Operação Hashtag, que prendeu 12 acusados de terrorismo na semana passada, às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Kalaoun foi preso no Rio acusado de envolvimento com terrorismo e com a organização Estado Islâmico (EI). A Polícia Federal (PF) o capturou no apartamento da mãe, em Copacabana, zona sul, na quarta-feira.

Uma postagem que Kalaoun fez em seu perfil no Facebook, há cerca de dez dias, em que jurava fidelidade ao EI, foi um dos motivos da prisão. O suspeito é muçulmano, de família libanesa. Durante a adolescência, ele morou no Líbano, onde também esteve em 2013.

Em nota, a PF informou que a prisão foi feita com base na Lei Antiterror e que o objetivo da medida “é aprofundar investigação instaurada a partir da identificação de manifestações e promoção de organização terrorista pela internet”.

O secretário estadual de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou não ter recebido nenhuma informação sobre a prisão do suposto terrorista. Ele criticou a divulgação do caso pela PF.

“Eu agiria totalmente diferente da maneira como eles vêm agindo. Quem faz o trabalho tem que responder por ele, tem que dizer o que está acontecendo. Já que isso veio a público, cabe a essa instituição agora sanar todas as dúvidas e deixar tudo muito claro”, declarou o secretário.

“Quando você tem um trabalho de inteligência para fazer você não fala, você faz. Não precisa sair dizendo o que fez, dizendo para outras pessoas. Você é responsável por aquela ação. No momento em que você faz o serviço, apresenta a pessoa presa ou acusada à sociedade, aí sim cabe algum tipo de explicação”, disse.