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Prass vê trabalho de fisioterapia de prevenção como trunfo para longevidade

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Aos 40 anos, Fernando Prass é um dos três goleiros do Palmeiras, atual campeão brasileiro. Renovou seu contrato até o fim de 2019 e é o atleta com mais idade em atividade entre os quatro principais clubes de São Paulo. “E não penso em aposentadoria”, disse, sempre simpático, o goleiro nascido em Viamão, Rio Grande do Sul, que está no Palestra Itália desde 2013, onde conquistou uma Série B, uma Copa do Brasil e dois Campeonatos Brasileiros.

Segundo Prass, um dos segredos de sua longevidade e do alto nível técnico é o trabalho diário de fisioterapia de prevenção. “Já faz um bom tempo, antes e depois dos treinos, faço fisioterapia para evitar as lesões e não para curá-las.”

Em 1998, quando começou a carreira no Grêmio, Prass pesava 87,5 quilos, dos quais 12,5 eram de gordura. “A gente terminava o treino e ia comer sanduíche de salsicha e tomar refrigerante no barzinho do Estádio Olímpico.”

Foi no Vasco, 11 anos depois, após passar três anos no futebol português, que o goleiro passou a ter preocupação maior com a parte física. “O Juninho Pernambucano era muito ligado nisso e trouxe uns suplementos alimentares que nos ajudaram muito”, relembrou Prass, que pesa 93 quilos, mas acumula apenas 9,5 quilos de gordura.

Segundo o goleiro, a carreira do atleta só tem um período longo se os cuidados com o físico forem iniciados nos primeiros anos. “Devido aos duros treinamentos e ao excesso de jogos, é preciso uma atenção maior com o corpo”, disse o goleiro.

Prass destaca também o seu lado mental. “Eu estou muito motivado. Gosto de treinar, tanto no campo como na academia. O lado psicológico é muito importante, depois de você passar por um longo período de carreira”, afirmou o goleiro, que completa 21 anos de futebol profissional em 2019.

Essa motivação faz Prass apresentar números favoráveis nos testes que são realizados diariamente na academia do Palmeiras. “Os índices de potencia e velocidade são muito bons, em alguns casos melhores do que os anteriores. Isso deixa a gente animado a batalhar para poder participar cada vez mais das competições.”

O dia em que Prass tiver consciência de que não é mais útil será a hora de pendurar as chuteiras. “Sei que tenho pouco tempo de futebol profissional, mas também sei que ainda tenho muito a fazer.”