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Presidente do COI vê Brasil em 'crise', mas rejeita preocupação com Olimpíada

Presidente do COI vê Brasil em ‘crise’, mas rejeita preocupação com Olimpíada Presidente do COI vê Brasil em ‘crise’, mas rejeita preocupação com Olimpíada Presidente do COI vê Brasil em ‘crise’, mas rejeita preocupação com Olimpíada Presidente do COI vê Brasil em ‘crise’, mas rejeita preocupação com Olimpíada

Rio – A crise econômica já fez o Comitê Organizador do Rio-2016 anunciar um pacote de medidas para enxugar o orçamento, desistindo até de construir uma arquibancada flutuante para a Lagoa Rodrigo de Freitas. Duas obras estão paralisadas porque uma construtora passa por dificuldades financeiras, a epidemia do vírus Zika causa preocupação mundial e a presidente da República é ameaçada de impeachment. Não há como negar que o cenário pré-olímpico no Brasil não é dos melhores.

Nesta quarta-feira, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, cumpriu agenda pública em Atenas, na Grécia, e comentou o cenário. Em declaração polida, evitou entrar em polêmica, mas admitiu que o Brasil passa por uma crise.

“Faltam, como se sabe, seis meses para os Jogos Olímpicos e esta é a época mais difícil da preparação. Há muitos detalhes para resolver, como já aconteceu com outros países e agora com o Brasil. Mas se levarmos em conta as circunstâncias nas quais trabalham nossos amigos brasileiros, com seu país em uma situação de crise, só nos resta apreciar o grande trabalho que estão realizando para os Jogos Olímpicos e esperar com ansiedade que se abra o estádio para nos deslumbrarmos pela paixão dos nossos anfitriões”, disse ele.