O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025 começou nesta sexta-feira (12), na praia do Solemar, em Jacaraípe, Serra (ES), e já terá as suas primeiras campeãs conhecidas neste sábado (13).
O evento vale como a última etapa feminina do Circuito Mundial e termina no dia 21, com as definições das campeãs mundiais de 2025 nas categorias profissional, pro júnior e master.
Antes, porém, será disputada a decisão do pódio das categorias PCDs, para aletas deficientes visuais, amputadas e mastectomizadas.
Disputa do título começa às 9h30
A programação deste sábado (13), segundo dia de disputas do evento, colocará na água as atletas da categoria PCDs, a partir das 9h30, definindo as campeãs de 2025.
A categoria não conta pontos para o Circuito Mundial e é exclusiva do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro.
Entre as Deficientes Visuais, a campeã de 2024, Renata Bazone, 51 anos, volta em busca do bicampeonato. Carioca, ela chegou a Serra, no Espírito Santo ainda criança. E já fez história no atletismo paralímpico, como campeã mundial nos 800m da classe T11 (cegueira total) no atletismo paralímpico no Mundial de Doha-2015.
Outra atleta capixaba confirmada é Letícia de Oliveira Alves, 16 anos, na Amputadas, vice-campeã em 2023 e 2024. E a bicampeã na Amputadas, Carla Cunha, de Pernambuco, 43 anos, também estará presente, em busca do tricampeonato — venceu em 2023 e 2024.
Na Mastectomizadas, a também cearense Rangéria Amorim, 48 anos, está em Jacaraípe pela terceira vez. No ano passado, ficou com a quarta colocação na categoria.
Maylla Venturin avança na categoria master
Top 8 do ranking mundial na categoria profissional, a capixaba Maylla Venturin surfa em casa, literalmente, já que é “local” de Jacaraípe.
Nesta sexta-feira, Maylla competiu na categoria master e ficou na primeira colocação da sua bateria, com somatório de 11,50 pontos, avançando diretamente para a terceira rodada.
Outro destaque na master foi a carioca Mariana Nogueira. Tricampeã mundial, ela confirmou seu favoritismo e foi a melhor do dia, com somatório de 15 pontos. Foram oito baterias, com a participação de 28 atletas do Brasil, Havaí, Marrocos e Portugal.
“Foi ótimo. O mar estava difícil, mas faz parte. Temos de escolher a onda certa, para tentar fazer o melhor possível. Estou buscando o tetracampeonato, mas o principal de tudo no Wahine é a união das meninas, passar a nossa experiência, a troca de estilos, de cultura, de histórias”, explicou a carioca Mariana.
Nova geração também cai na água
A primeira categoria a cair no mar foi a pro júnior, com quatro baterias, não eliminatórias e a participação de 13 atletas, representando Brasil, Chile, Espanha, França, Peru e Portugal.
A melhor nota do dia ficou com a portuguesa Luana Dourado, vice-campeã no ano passado, que venceu sua bateria marcando 14.50 pontos. A segunda maior pontuação foi da brasileira Manuella Giacomassi, com 10.75. A peruana Hannah Saavdra fez 10.25 e a portuguesa Maria Padilha, 8.50
“Eu me senti muito bem neste primeiro dia. O nível está alto e tenho de dar sempre o meu melhor para chegar o mais longe possível, que é o meu objetivo. Encontrei boas ondas e estou muito feliz”, destacou Luana.
Premiação total de R$ 240 mil
As melhores atletas do ranking mundial do IBC (International Bodyboarding Corporation) estão no Espírito Santo para a disputa do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025.
São 120 bodyboarders, de mais de 10 países, na competição que tem uma premiação total de 45 mil dólares (R$ 240 mil), transformando as ondas de Jacaraípe, mais uma vez, no centro das atenções do bodyboarding no mundo.
Além das campeãs mundiais da temporada na pro júnior e master, a competição definirá, também, o título da categoria profissional, que tem a japonesa Namika Yamashita e a austríaca Alexandra Rinder disputando o circuito onda a onda.
O Brasil estará representado por atletas capixabas como Neymara Carvalho, Maíra Viana, Maylla Venturin, Bianca Simões e Luna Hardman.