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Príncipe jordaniano diz que Blatter deve ficar afastado da reforma da Fifa

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Zurique – Possível candidato nas eleições extraordinárias da Fifa, o príncipe jordaniano Ali bin Al Hussein afirmou nesta quarta-feira que Joseph Blatter não está em condições de liderar a reforma que propôs na entidade. Para o ex-vice-presidente da Fifa, o suíço deve se afastar das atividades e deixar as mudanças para o próximo mandatário, a ser eleito em 26 de fevereiro.

“Precisamos de um processo limpo, prazos definidos. E tudo isso deve ser liderado pelo novo presidente”, disse o príncipe, em comunicado divulgado nesta quarta. “Embora reformas sejam bem-vindas e muito necessárias, elas devem pertencer ao novo presidente, e não ao antigo.”

Hussein ainda considerou equivocada a criação do grupo de trabalho proposto por Blatter para avaliar uma reforma na entidade. “É função do novo presidente implementar as mudanças que a Fifa tão desesperadamente precisa e não montar esse grupo para pensar em uma reforma em menos de 60 dias”, prosseguiu.

Nesta quarta-feira, o príncipe jordaniano foi à casa do francês Michel Platini, presidente da Uefa e outro possível candidato ao cargo de mandatário da Fifa. Os dois não quiseram comentar sobre uma eventual parceria e não revelaram o assunto da reunião.

Platini apoiou Hussein nas eleições de maio, quando o jordaniano perdeu para Blatter. Mas desde que começaram as investigações de corrupção na Fifa, os dirigentes têm demonstrado posições diferentes em relação ao andamento da entidade. Platini, por exemplo, é a favor da criação do grupo de trabalho. Ambos têm até 26 de outubro para confirmarem as candidaturas.

Entre as propostas deste grupo está a aplicação de uma exigência de que os dirigentes tenham uma “ficha limpa” antes de assumirem qualquer cargo. Também sugere criar limites a mandatos – algo que Blatter nunca aceitou, permanecendo como presidente da Fifa por quatro mandatos – e tornar público o salário de todos os dirigentes da Fifa.