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Problemas no carro tiram título do piloto capixaba Hugo Cibien

Na última corrida do campeonato da Imperio Endurance Brasil, em Goiânia, o piloto capixaba e equipe não concluíram a corrida

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Foto: Ricardo Saibro

Um toque do David Muffatto no carro logo no início da corrida, mandou o companheiro de equipe Luiz César Jr. para a grama e danificou o sistema de freio. Esse primeiro drama complicou a disputa pelo título do piloto Hugo Cibien, o único capixaba a participar no campeonato Imperio Endurance Brasil.

O piloto Hugo Cibien e sua equipe estavam disputando bem o campeonato e posicionados na vice-liderança. Porém, o cenário das últimas competições mudou após alguns episódios nas corridas.

Para essa última corrida, em Goiânia, no sábado (18), eles tinham duas possibilidades: ganhar a corrida e o líder chegar em sexto lugar, pois dessa forma haveria empate em número de pontos, e Hugo venceria o campeonato por ter uma vitória a mais. Ou o líder não pontuar e a equipe do piloto capixaba fazer qualquer posição na zona de pontuação.

Mas nada disso aconteceu. Após o toque no carro, Luiz César Jr ainda tentou retornar à pista, mas sem freio, foi parar na grama novamente. 

“Teve que parar nos boxes e ficou um bom tempo parado consertando isso e o assoalho. A corrida não estava ruim para nós até isso acontecer, já que o líder do campeonato estava em última posição da categoria nesse momento”, conta Hugo.

Quando o piloto capixaba assume o carro, no início da 2ª hora, já estava em último e começou a fazer voltas mais rápidas que os demais para tentar recuperar as posições perdidas. 

“Estava acima de 1 segundo por volta mais rápido, na briga por melhorar a posição de pista. Nessa hora, o campeonato só viria com a quebra do carro 5, porque era improvável liderar com tanto prejuízo”, disse Cibien.

Mas no fim da primeira das duas horas de Hugo, que seriam a 2ª e a 4ª horas de prova, a roda quebrou e saiu do carro na entrada da curva 1, a mais de 200km/h. Hugo explica que provavelmente rachou nas saídas de pista decorrentes do toque no início da corrida e terminou de quebrar ali.

“Voltei para os boxes com 3 rodas no carro para tentar consertar e voltar para a pista, mas não tinha conserto. E aí, saímos da corrida definitivamente e do campeonato”, lamenta.

Embora o objetivo não tenha sido alcançado, 2021 foi a estreia do piloto na Imperio Endurance Brasil, e ao longo do campeonato, a equipe obteve bons resultados, chegando à final na vice-liderança e disputando o título. 

“Chegamos na última corrida na vice-liderança, brigando pelo título. Mas não deu, o carro deixou na mão e após um toque e não completamos a prova. Foi um bom ano de estreia nesta categoria, 2022 tem mais!”, avalia o piloto.

Para 2022, o piloto avalia suas opções na categoria P3 e também em outras classes da Endurance, como a GT4 e a P1. 

“Agora estamos em busca de parceiros e patrocínios para 2022. O esporte já provou que é um ótimo investimento de marketing, agora é só achar as empresas que acreditam em nós para alçarmos voos mais altos”.