Esportes

Proprietário do Orlando City critica calote do São Paulo em negociação de Kaká

O São Paulo atrasou o repasse de um documento com dados de bilheteria dos jogos com a presença de Kaká em comparação a partidas contra os mesmos rivais no ano anterior

Proprietário do Orlando City critica calote do São Paulo em negociação de Kaká Proprietário do Orlando City critica calote do São Paulo em negociação de Kaká Proprietário do Orlando City critica calote do São Paulo em negociação de Kaká Proprietário do Orlando City critica calote do São Paulo em negociação de Kaká
Flávio Augusto da Silva, proprietário do Orlando City Foto: Divulgação

São Paulo – O proprietário do Orlando City, o brasileiro Flávio Augusto da Silva, atacou o São Paulo nesta terça-feira e afirmou em entrevista ao canal SporTV que o clube do Morumbi não cumpriu nenhuma das contrapartidas previstas no contrato pelo empréstimo do Kaká. O jogador, que atualmente está na equipe norte-americana, atuou durante um semestre no ano passado pela equipe paulista graças a um acordo entre as diretorias.

Mas, segundo o dirigente, o São Paulo apenas cumpriu com o pagamento de metade do salário do atleta e deixou de prestar contas ao Orlando City sobre participações nas bilheterias dos jogos com Kaká em campo, além de não ter realizado dois amistosos, como estava previsto no contrato.

“Pagaríamos a metade do salário dele, mas receberíamos 100% da renda do primeiro jogo dele e 20% do incremento de renda que o efeito Kaká geraria”, disse o dono da equipe. “O São Paulo pagou realmente a metade dos salários, mas com o clube nada foi cumprido: nem renda, nem os jogos amistosos foram marcados”, completou.

O São Paulo atrasou o repasse de um documento com dados de bilheteria dos jogos com a presença de Kaká em comparação a partidas contra os mesmos rivais no ano anterior, sem a escalação do meia. O Orlando City se apoia no contrato para dizer que o atraso na prestação de contas tem uma multa diária de US$ 10 mil, o que geraria uma dívida de R$ 14 milhões atualmente.

“Somos compreensivos com a situação (econômica) do São Paulo. Mas eu já devi dinheiro no passado, tive credores e me preocupava. O acordo não foi cumprido e já se passaram meses sem ele ser cumprido”, comentou o dirigente. Para abater a dívida, o Orlando propôs o perdão da pendência e mais uma oferta de R$ 6 milhões por Paulo Henrique Ganso, que foi recusada pelo São Paulo.