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Quem é a capixaba campeã com a seleção brasileira de futsal para surdos

Thalita Mozer, 23 anos, tem um currículo recheado de títulos e viaja nesta sexta-feira para a disputa dos Jogos Surdolímpicos na Turquia

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Foto: Acervo pessoal

Longe dos holofotes dos Jogos Paralímpicos e dos Jogos Parapan-Americanos, uma capixaba de 23 anos faz um sucesso tremendo com a bola nos pés. Thalita Mozer já tem no currículo um título mundial, um vice-campeonato mundial e uma medalha de bronze nos Jogos Surdolímpicos. E viaja nesta sexta-feira (23) para tentar aumentar a sua coleção de conquistas.

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A capixaba embarca para a Turquia, onde vai defender a seleção brasileira de futsal nos Jogos Surdolímpicos de Inverno. Natural de Vila Velha e moradora de Jaburuna, a surdoatleta só volta pra casa no dia 14 de março. Ou seja, vai comemorar o seu aniversário de 24 anos, no dia 4 de março, durante a competição e, espera, com a medalha de ouro como presente.

“Conhecer a Turquia é fenomenal e creio que vamos pra final. Vamos pra final, sim! Tem que pensar positivo. Acredito na minha equipe e a minha equipe é f…”, brinca Thalita.

A craque capixaba brilha hoje nas quadras de futsal. Mas, antes, tentou também treinar e competir em outras modalidades.

“Já participei de atletismo, futebol de campo e até tênis de mesa, mas o futsal é o meu predileto”, conta Thalita.

Foto: Acervo pessoal

Em 2019, ela foi campeã mundial com a seleção brasileira no Mundial na Suíça. No ano passado, foi prata com o Brasil jogando em casa, em São José dos Campos (SP), mas perdendo a final para o Japão na prorrogação.

Com tanto sucesso, ela já recebeu convites para fazer testes em equipes de futebol campo, como o Vila Nova, principal equipe do futebol feminino do Espírito Santo. “Eu visitei o Vila Nova, o Luciano Tadino, um cara muito legal, mas acredito que as barreiras da comunicação me impediu, me senti insegura e não rolou, mas ele foi muito legal!”

E se virar atleta e chegar à seleção brasileira é um sonho de muitos jovens, não é diferente com Thalita, que vê no esporte um caminho vitorioso na vida.

“Esporte significa tudo pra mim. Esporte é vida, é lazer, é experiência com outras culturas. Nunca imaginei que estaria viajando pra Turquia! É muito massa mesmo! Eu joguei minhas bonecas fora um belo dia e minha tia as achou no lixo. Porque, desde pequena, eu era apaixonada pela bola”

Flávio Dias
Flávio Dias

Editor de Esportes

Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024

Jornalista formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com 24 anos de experiência na editoria de Esportes e em grandes coberturas como os Jogos Pan-Americanos do Rio-2007. Membro da banca de júri do Prêmio Melhores do Esporte 2024