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Reintegrado, Vecchio diz que se sentiu prejudicado por Dorival no Santos

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Santos – O meia Emiliano Vecchio, que voltou a atuar pelo time do Santos na vitória sobre o Botafogo, na quarta-feira passada, no Pacaembu, após nove meses afastado, disse, em entrevista coletiva nesta sexta-feira, que se sentiu prejudicado por Dorival Júnior. O argentino confirmou que teve problemas de relacionamento com o ex-treinador santista.

“Eu falo o que eu sinto e algumas pessoas não gostam disso. Quando eu estava no Catar, o clube me chamou e disse que o Dorival me queria. Eu deixei tudo e briguei até com a minha mulher para vir. E, do dia para o outro, sem motivo, fiquei nove meses sem jogar. Nunca dei um problema. Podem falar com meus companheiros. Até quando pegava a bolinha e trabalhava sozinho. Ninguém me dava treino. Foi quase um ano sem jogar, fui prejudicado. Por algo que com um papo, poderia se solucionar”, relatou o argentino.

Vecchio garantiu, porém, que não possui qualquer rancor em relação ao ex-técnico do Santos. “Não fico reclamando nem olhando o passado. Sem rancor. Ao contrário, já falei que agradeço a ele por ter me trazido e dado essa oportunidade. Um time tão grande. Os treinadores passam, jogadores passam, e tudo continua”, destacou o jogador.

De acordo com Vecchio, a origem da desavença teria sido uma suposta falta sua a um treinamento. O argentino disse que teve um problema físico e relatou os sintomas ao médico do clube, mas foi mal interpretado pelo técnico e essa divergência teria motivado o afastamento dele do grupo do Santos.

“Fizemos coletivo contra o Taubaté no começo do ano. Naquele momento, tinha tudo arrumado para ir para o Estudiantes. Porque, dias antes, tivemos o amistoso com Kenitra, e não fui relacionado. Fui falar com Dorival, com respeito, perguntando se eu ia ser levado em consideração. Ele falou que eu estava entre os três com melhor qualidade no elenco e que jogaria em todos os times do Brasil. Dois dias depois, fiquei fora do Paulistão. No treino (que ele teria abandonado), estava com dor no adutor, avisei o doutor e saí. No dia seguinte, o Ceolin (gerente de futebol) chegou e falou na minha frente e do Fabián Noguera (zagueiro) que eu estava afastado, sem motivo. Dorival não falou pra mim. Falou um mês depois que eu não quis treinar naquele dia. Esse foi o motivo”, explicou Vecchio.

O argentino, que foi utilizado por Elano, o técnico interino do Santos até Levir Culpi assumir o comando da equipe, no lugar do meia Lucas Lima, afastado por contusão, disse que substituir o camisa 10 do time é uma tarefa muito difícil devido à qualidade do companheiro de clube. “Lucas é um jogador hoje insubstituível. Não tem ninguém com as características dele. É impossível. Porque ele tem uma visão de jogo muito grande”, frisou o atleta, que será mantido entre os titulares no duelo de domingo com o Atlético-PR.