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Rival do Brasil, seleção do Panamá ainda tenta superar trauma

O "trauma" do futebol panamenho ainda se faz presente mas aos poucos, a seleção tenta recuperar forças para seguir seu caminho. No sábado passado, nos EUA, o Panamá empatou no amistoso

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Goiânia – O Panamá já viveu o seu ‘Maracanazo’ no futebol. Em outubro do ano passado, a seleção panamenha estava bem próxima de alcançar uma vaga para a repescagem das Eliminatórias, com boas chances de uma classificação inédita para a Copa do Mundo. Mas o adversário do Brasil no amistoso desta terça-feira, em Goiânia, falhou na hora decisiva e deixou em estado de choque mais do que os 18 mil presentes ao Estádio Rommel Fernández.

Naquele estádio, o Panamá jogava em casa e vencia os Estados Unidos por 2 a 1 até os 45 minutos do segundo tempo, o que o faria terminar as Eliminatórias da Concacaf na dependência de apenas mais um confronto, com a Nova Zelândia na repescagem, para garantir vaga no Mundial no Brasil.

Mas levou dois gols nos acréscimos e perdeu a partida por 3 a 2, resultado que levou o México à repescagem e provocou uma noite de tristeza e distúrbios no Panamá. Crianças abraçadas aos pais choravam copiosamente pelas ruas, ao fim do jogo. Em muitos lugares, o silêncio dava lugar a discussões e brigas por causa da derrota.

O “trauma” do futebol panamenho ainda se faz presente. Mas, aos poucos, a seleção tenta recuperar forças para seguir seu caminho. No sábado passado, nos Estados Unidos, o Panamá empatou amistoso (1 a 1) com o outro adversário do Brasil nesta semana, a Sérvia, que também está fora da Copa.

Para o jogo desta terça-feira, contra o Brasil, em Goiânia, o técnico Hernán Gómez deve escalar: Mc Farlane; Torres, Rodriguez, Parris e Chen; Gòmez, Barahona, Henriquez e Cooper; Quintero e Muñoz.