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Saída de Alan Kardec foi divisor de águas, diz Brunoro

Para Brunoro, o atacante que se transferiu para o São Paulo não agiu de maneira correta. "Acho que o Alan não foi correto, e quero dizer isso para todo mundo

Saída de Alan Kardec foi divisor de águas, diz Brunoro Saída de Alan Kardec foi divisor de águas, diz Brunoro Saída de Alan Kardec foi divisor de águas, diz Brunoro Saída de Alan Kardec foi divisor de águas, diz Brunoro
Brunoro revela discordâncias com o modo em que Paulo Nobre comanda o Palmeiras Foto: Estadão Conteúdo

São Paulo – José Carlos Brunoro, diretor executivo do Palmeiras em 2013 e 2014, demitido na última segunda-feira, afirma que a principal razão das dificuldades no segundo semestre – o time só se livrou do rebaixamento na última rodada do Campeonato Brasileiro – foi a saída do atacante Alan Kardec para o São Paulo no mês de abril.

“A não renovação do Alan (Kardec) foi um divisor de águas. Deixou todo mundo chateado, inclusive o Paulo Nobre, que adorava o Alan. Eu tive conversas bastante adiantadas, mas nunca cheguei a fechar, porque respeitava o presidente”, afirmou o dirigente em entrevista à Rádio Globo.

Para Brunoro, o atacante que se transferiu para o São Paulo não agiu de maneira correta. “Acho que o Alan não foi correto, e quero dizer isso para todo mundo. Ele e os empresários. A negociação não terminou, porque eles não voltaram com a resposta. Eles tinham alguma razão no sentido de demorar tanto a negociação, e para mim era muito difícil, porque sempre tive autonomia nos lugares em que trabalhei. Mas a diretoria achava que deveria ser assim, então foi assim, sem problema nenhum”, afirmou.

Apesar da campanha vexatória – a equipe acumulou 20 derrotas, quase um turno inteiro do Brasileirão -, Brunoro considera que a gestão foi bem-sucedida. “Eu acho que foi missão cumprida. Mas, pessoalmente, acho que faltam algumas coisas. Se for falar do que o Palmeiras é hoje e do que era, a gente tem muita coisa para falar. O Palmeiras está pronto para ser perenemente competitivo. Poderia ter exigido algumas coisas, que preferi não exigir. São exigências como pessoas a mais trabalhando, que podiam ter vindo comigo, tanto no marketing quanto futebol. Algumas exigências de contratações que a gente não pode fazer, que eu acabei respeitando, porque o presidente estava fazendo um esforço financeiro muito grande, chegou a aportar dinheiro, a gente teve que respeitar isso”, disse o dirigente.