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São Paulo não dá pistas de novo técnico, mas promete manter filosofia de Bauza

Por filosofia similar, o São Paulo busca alguns conceitos específicos: valorização da base, estrutura menos verticalizada e bom ambiente coletivo

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O novo treinador deverá ter uma filosofia similar a de Bauza Foto: Divulgação

São Paulo – Depois de confirmada a saída de Edgardo Bauza, o diretor executivo de futebol do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira para falar sobre o futuro do clube. E, como esperado, ele não deu qualquer pista sobre quem deve ser o novo treinador da equipe.

“A gente pretende manter essa discussão bem reservada, para ser o mais tranquilo possível. Temos uma segurança no conceito de trabalho do São Paulo, no qual o Bauza contribuiu bastante”, explicou o dirigente.

Mas, embora não tenha citado nomes, Gustavo antecipou que o novo treinador deverá ter uma filosofia similar a de Bauza. E, por filosofia similar, segundo explicou, o São Paulo busca alguns conceitos específicos: valorização da base, estrutura menos verticalizada e bom ambiente coletivo.

“Queremos alguém que possa manter a mesma filosofia de trabalho”, resumiu Gustavo. “E isso significa estratégia de valorização da base, que é o DNA do São Paulo, valorização do comando técnico do próprio São Paulo, que também é algo sólido aqui, e ter um bom ambiente coletivo de trabalho, onde todos são iguais. Essas são algumas das estratégias que chamamos de filosofia”.

Questionado se o clube manteria a tendência de contratar um treinador estrangeiro, Gustavo reforçou que o mais importante é a filosofia, e não a nacionalidade. Antes de Bauza ir para a seleção argentina, o São Paulo já perdera Juan Carlos Osorio para o México, no ano passado. “Seja um treinador estrangeiro ou brasileiro, o importante é como que ele pode contribuir com a filosofia de trabalho”.

Por fim, o dirigente reconheceu que perder um técnico dessa maneira, com a temporada em andamento, nunca é benéfico ao clube. Ainda assim, segundo ele, a aposta na filosofia pode minimizar a saída de Bauza. “A manutenção desse processo nos dá uma certa tranquilidade, talvez não tranquilidade, mas segurança, de que o trabalho seguirá no caminho certo”.