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Schumacher está em Paris para tratamento médico sigiloso, diz jornal francês

O tratamento deve ser aplicado pelo cirurgião cardíaco Philippe Menasché, pioneiro no uso de terapia celular contra a insuficiência do coração

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Foto: Reprodução Instagram

O ex-piloto Michael Schumacher está fazendo um tratamento médico em segredo no Hospital Georges Pompidou, em Paris, afirmou nesta segunda-feira o jornal francês Le Parisien. De acordo com a publicação francesa, o heptacampeão de Fórmula 1 será submetido a transfusões de células-tronco com o objetivo de se obter uma ação “anti-inflamatória sistêmica”.

O tratamento deve ser aplicado pelo cirurgião cardíaco Philippe Menasché, pioneiro no uso de terapia celular contra a insuficiência do coração. O médico também faz parte do conselho de administração do Instituto do Cérebro e da Medula Óssea do Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris.

Menasché e a direção do Georges-Pompidou não confirmaram nem desmentiram as informações, usando o argumento do segredo médico. Alguns jornais franceses asseguram que o alemão, que vive na Suíça, esteve em Paris ao menos duas vezes no primeiro semestre para realizar um tratamento médico.

Schumacher está com 50 anos. Aposentado definitivamente da Fórmula 1 em 2012, ele sofreu grave acidente de esqui no dia 29 de dezembro de 2013, nos Alpes Franceses, ao bater em uma pedra. O ex-piloto fazia um traçado fora da pista convencional. O impacto, inclusive, foi filmado por uma câmera fixada no capacete do alemão. As imagens foram utilizadas na investigação.

O alemão deixou o hospital após seis meses internado e, depois disso, quase não houve informações oficiais divulgadas. A família vem resistindo a informar sobre as condições de saúde do piloto, o que deu margem a diversas especulações nos últimos anos. A maioria não foi desmentida pela família. O estado de saúde de Schumacher é o maior mistério do esporte atual.

A empresária e assessora de Schumacher, Sabine Kehm, afirma que não pode passar informações, pois precisa atender o pedido da família de Schumacher, que evita divulgar quaisquer dados sobre o estado de saúde do alemão. Apesar disso, especulações, entrevistas de amigos e reportagens da imprensa europeia continuam a circular.

Segundo o jornal inglês Daily Mail, por exemplo, o ex-piloto não está em coma nem respira com a ajuda de aparelhos. No começo de dezembro, o ex-chefe de Schumacher na Ferrari e atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, deu outros detalhes. O dirigente contou ao jornal alemão Auto Bild ter acompanhado o GP do Brasil de Fórmula 1 ao lado do amigo, na cidade suíça de Gland.