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Secretário admite falta de comida no jogo no Maracanã

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Rio – As lanchonetes do estádio do Maracanã, no Rio, não tinham comida suficiente para saciar a fome dos torcedores que foram assistir ao jogo entre Argentina e Bósnia, na noite de domingo, pelo Grupo F da Copa do Mundo. A Vigilância Sanitária não permitiu a venda de alimentos que não estivessem bem acondicionados, explicou o secretário estadual de Turismo, Claudio Magnavita.

“Não houve padrão Fifa nas lanchonetes”, declarou Magnavita. “Faltou principalmente comida no setor C, e algumas lanchonetes não se prepararam em termos de capacidade elétrica e forno. Mas a Vigilância Sanitária estava lá e não permitiu que houvesse a venda de alimentos que não estivessem acondicionados”, justificou.

Magnavita contou que foi ao jogo disfarçado de torcedor argentino, para medir a recepção e as dificuldades enfrentadas pelos turistas que estão acompanhando a Copa no Rio. Ele contou que foi recebido com hospitalidade por moradores e funcionários do transporte público. “O Rio de Janeiro passou com louvor, e o Brasil tem passado com louvor”, afirmou o secretário, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira no Centro Aberto de Mídia da Copa.

Também em entrevista no local, o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, afirmou que o Rio e o Brasil estão preparados para dar conta do aumento no fluxo de turistas na Copa e na Olimpíada de 2016. “Não há evento que possa superar a Jornada Mundial da Juventude”, afirmou ele, lembrando da visita do Papa Francisco no ano passado.

Moreira Franco externou às autoridades presentes a preocupação em traduzir para o espanhol informações e sinalizações para melhorar a comunicação com turistas latino-americanos.

A secretaria de Turismo do Estado do Rio estima que cerca de 150 mil latino-americanos estejam no Rio apenas nesta semana e que representem mais de 70% do total de turistas estrangeiros. “A previsão é que pelo menos 500 mil latinos passem pelo Estado do Rio até o final da Copa”, disse Magnavita.