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Segundo ouro seguido da Alemanha no vôlei de praia inspira geração

Se em Londres-2012 Jonas Reckermann e Julius Brink levaram a melhor sobre Alisson e Emanuel, desta vez Laura Ludwig e Kira Walkenhorst bateram Ágatha e Bárbara Seixas

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Laura Ludwig conta que se inspirou na conquista de seus compatriotas em Londres e comemorou muito Foto: Inovafoto/CBV

Rio – A Alemanha conquistou a segunda medalha de ouro consecutiva no vôlei de praia dos Jogos Olímpicos. Se em Londres-2012 Jonas Reckermann e Julius Brink levaram a melhor sobre Alisson e Emanuel, desta vez Laura Ludwig e Kira Walkenhorst bateram Ágatha e Bárbara Seixas na Olimpíada do Rio.

Laura Ludwig conta que se inspirou na conquista de seus compatriotas em Londres e comemorou muito. Ela atribuiu o equilíbrio emocional da dupla ao forte apoio da comissão técnica. Segundo a atleta, o trabalho para chegar ao ouro levou quatro anos e teve como foco o preparo técnico.

As alemãs estão em boa fase e prestes a conquistar o Circuito Mundial de 2016. “Estou ficando muito cansada. Preciso de champagne!”, disse Laura, eleita a Miss Simpatia do vôlei de praia, arrancando risos na área de imprensa.

Na véspera, quando tirou Larissa e Talita da final, Laura chegou a brincar com o 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil na Copa de 2014. “É um pouquinho parecido”, disse de canto de boca, se desculpando em seguida. “Acho que no futebol foi bem pior. Sete a um é muito. Ou foi 8 a 1?”, perguntou.

Para o campeão de Londres Jonas Rickermann, que largou as quadras de areia por causa de lesões e está no Brasil como comentarista de um canal de televisão alemão, é um momento bom para o esporte no país. “Conquistamos mais uma medalha e isso é muito bom”, explicou, lembrando que as duas conquistas fomos em cima de brasileiros. “Acho que sabemos jogar contra o Brasil”, brincou.

Ele até arriscou um palpite para a final masculina que ocorre nesta quinta-feira, em que Alison e Bruno Schmidt vão jogar contra os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupe. “A dupla brasileira deve ficar com o ouro. Os italianos não estão tão bem, oscilam muito. Eu enfrentei o Alison em Londres e ele cresceu muito. O Bruno Schmidt está jogando demais”, concluiu.