Rio –
Depois de três vitórias nas três primeiras rodadas, a seleção brasileira de polo aquático não conseguiu manter o ritmo e já acumula duas derrotas seguidas. Neste domingo à noite, perdeu da Hungria, por 10 a 6, fechando a primeira fase do Rio-2016 no terceiro lugar do Grupo A. Diferente do revés para a Grécia, porém, dessa vez o time apresentou bom volume de jogo. Só sofreu para converter em gols.
“A gente começou muito bem essa Olimpíada, criamos expectativas muito altas, mas, sem querer, a gente baixou a intensidade. A bola não quis entrar nas últimas duas partidas. Nos três primeiros jogos qualquer coisa que a gente fazia era gol. O objetivo era entrar nas quartas e vamos tentar corrigir os erros até terça”, comentou o atacante Adrián Delgado.
Outro problema identificado por todos na equipe foi o mesmo do duelo contra os gregos: em situações de um homem a mais, quando o rival tem um atleta excluído, o Brasil não conseguiu transformar a superioridade numérica na piscina em gols.
“Tivemos alguns problemas com o homem a mais. Hoje (domingo) nós jogamos uma partida melhor que a partida contra a Grécia. Houve algumas situações que criamos de gol, mas não conseguimos converter em gol. Um pouco de nervosismo, de insegurança, mas nós podemos criar muitas ocasiões e podemos jogar um jogo ofensivo muito forte”, destacou o técnico Ratko Rudic.
Com os resultados dessa última rodada e terminando em terceiro, o Brasil se prepara para pegar nas quartas de final a fortíssima Croácia, atual campeã olímpica. Adrián, porém, lembra que, nesse momento, não adianta querer escolher adversário. “Estamos numa Olimpíada, quartas de final. Qualquer seleção é forte. Se você quer uma medalha, tem que ganhar de todos. Seja quem seja, vamos jogar com a mesma raça e tentar ganhar o jogo.”