Esportes

Seleção masculina de vôlei reclama da climatização em 1º treino no Maracanãzinho

O treino foi uma preparação para a partida contra o México, na estreia dos Jogos Olímpicos do Rio. Os jogadores reclamaram da refrigeração da arena

Seleção masculina de vôlei reclama da climatização em 1º treino no Maracanãzinho Seleção masculina de vôlei reclama da climatização em 1º treino no Maracanãzinho Seleção masculina de vôlei reclama da climatização em 1º treino no Maracanãzinho Seleção masculina de vôlei reclama da climatização em 1º treino no Maracanãzinho
O Brasil enfrenta o México em sua estreia nos Jogos do Rio Foto: Divulgação

A seleção brasileira masculina de vôlei realizou, na manhã desta quinta-feira, o primeiro treino no Maracanãzinho, onde estreia no próximo domingo, contra o México, nos Jogos Olímpicos do Rio. Em meio à ansiedade com o reconhecimento da arena, alguns atletas estranharam o forte sistema de refrigeração da arena, que chegou a atrapalhar algumas jogadas.

“A climatização está um pouco forte, a bola mais alto vem variando. Eu sofri um pouco. Fiz umas bolas a mais no final para sentir se era isso mesmo, você vê pelas bandeiras que o vento está bem intenso”, contou o levantador William Arjona. “Não sei se vai estar ligado nesta intensidade, mas é bom ficar esperto”, completou.

A queixa foi repassada pelos jogadores à comissão técnica, mas a indicação é que não haverá reclamação formal à direção da arena. Os organizadores não se pronunciaram sobre o tema. O titular da posição, Bruninho, também sentiu os efeitos dos ventos durante o treino, mas minimizou o impacto durante a partida.

“Para o levantador, você olha e pensa: ‘E agora?’. O lance é não pensar muito, pois pode acabar cometendo um erro a mais. Tem que tirar da cabeça e pensar em jogar e contar com a ajuda dos atacantes, já que a bola pode subir mais. O vento é algo para se habituar no jogo”, completou.

Durante o treino, o Maracanãzinho ainda recebia os últimos preparativos para a competição, que começa no próximo sábado com a partida entre Japão e Coreia do Sul, às 9h30. Operários instalavam placas de decoração na arena e a sinalização de acesso às áreas internas causou confusão para jornalistas, voluntários e técnicos estrangeiros. Do lado de fora, ainda há obras no entorno das estações de metrô que dão acesso à arena.

Apesar dos reparos, os jogadores novatos na competição comemoravam a chegada à Vila Olímpica, na noite de quarta-feira, após temporada de treinos em Saquarema, no interior do Rio. “Passa um filme na cabeça. Sempre sonhei com esse momento desde moleque. Quando botei o crachá no peito, a perna dá uma bambeada. O espírito olímpico bate de imediato”, contou William, que participa pela primeira vez de uma edição da Olimpíada.

A seleção masculina estreia no domingo, às 11h35, contra o time do México. Para os jogadores, a ansiedade será o maior adversário no jogo. “A gente conseguiu cair com um adversário relativamente mais fraco, mas juntando a estreia e a ansiedade se torna um adversário perigoso”, comentou Evandro, oposto no time do técnico Bernardinho.