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Sem brilhar em treinos, Hamilton aprova teste com proteção no cockpit

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Cingapura – Longe de brilhar nos dois treinos livres do GP de Cingapura de Fórmula 1, nesta sexta-feira, o piloto inglês Lewis Hamilton chamou mais atenção nas duas sessões pelo teste que fez com o Halo, novo recurso para proteger os pilotos no cockpit. Foi a primeira vez que o piloto da Mercedes correu com a proteção.

Ao fim da sessão, ele aprovou o recurso e praticamente não viu problemas em seu uso até nas corridas. “Não houve nenhum problema em pilotar com o Halo. Eu mal o percebi, para ser honesto. Apenas nos retrovisores, a visibilidade foi um pouco bloqueada”, afirmou o líder do campeonato.

O Halo é uma das apostas da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para aumentar a segurança dos pilotos ao longo dos treinos e corridas. Um recurso como esse poderia, por exemplo, evitar o acidente sofrido por Felipe Massa em 2009, quando uma peça do carro de Rubens Barrichello se soltou e atingiu Massa na cabeça.

Com o Halo, Hamilton chegou a ter volta cronometrada nesta sexta-feira. Mas, independente do teste, o inglês esteve longe de empolgar. Na sessão inicial, foi apenas o quarto mais veloz. E, no segundo treino, não passou do sétimo tempo geral.

O piloto da Mercedes atribuiu o fraco rendimento a uma falha hidráulica na segunda sessão. “Tivemos um pequeno problema hidráulico, mas não pareceu nada sério. O pessoal está trabalhando nisso e deve estar corrigido para amanhã [sábado]. Nosso ritmo até que foi bom hoje, muito melhor do que no ano passado”, comparou o inglês.

Companheiro de Hamilton na Mercedes e vice-líder do campeonato, o alemão Nico Rosberg também teve dificuldades no primeiro treino, quando foi o 5º, mas se recuperou na sessão seguinte, com o melhor tempo do dia.

Na avaliação do alemão, a Mercedes realmente mostrou evolução em Cingapura em comparação ao ano passado, quando foi superada por Ferrari e Red Bull – o alemão Sebastian Vettel foi o vencedor da corrida. “Foi um sólido começo de fim de semana. Com certeza, muito melhor do que no ano passado”, comentou Rosberg.

Para o alemão, o rendimento abaixo do esperado na sessão inicial se deveu ao incidente sofrido na curva 18, quando chegou a acertar o muro de proteção. “Não foi o ideal, mas tivemos sorte de o impacto não ter sido muito forte. Depois melhoramos no segundo treino e ainda temos espaço para fazer o carro evoluir”, disse, otimista, o piloto da Alemanha.