Esportes

Sem conseguir justificar queda do São Paulo, Diniz pede para 'olhar para frente'

Sem conseguir justificar queda do São Paulo, Diniz pede para ‘olhar para frente’ Sem conseguir justificar queda do São Paulo, Diniz pede para ‘olhar para frente’ Sem conseguir justificar queda do São Paulo, Diniz pede para ‘olhar para frente’ Sem conseguir justificar queda do São Paulo, Diniz pede para ‘olhar para frente’

O técnico Fernando Diniz admitiu não ter argumento para justificar a eliminação do São Paulo ainda na fase de grupos da Copa Libertadores. Após a derrota por 2 a 1 para o River Plate, na Argentina, o treinador disse nesta quarta-feira que é hora de “olhar para frente”. O São Paulo briga com o Binacional na última rodada do Grupo D por uma vaga na Copa Sul-Americana e tem a Copa do Brasil e o Brasileirão no restante da temporada.

“Temos que melhorar, nos solidarizar com o torcedor, procurar olhar para frente. Não tem como arrumar desculpa nessa hora, arrumar argumento. O São Paulo não é time para cair na primeira fase da Libertadores. É trabalhar, olhar para frente. No Campeonato Brasileiro já tem jogo esse fim de semana”, disse o treinador, referindo-se à partida contra o Coritiba, no domingo, no Couto Pereira.

“No Morumbi foi 2 a 2 com o River e poderíamos ter vencido. Hoje, jogamos de igual para igual. O São Paulo tem bons jogadores, sempre falei que temos time. Precisamos trabalhar, acreditar mais e ganhar os jogos, porque precisamos dar alegria para o torcedor”, acrescentou.

Diniz completou no último sábado um ano no comando do São Paulo. Contratado em setembro para substituir Cuca, o treinador terminou 2019 com a classificação para a Libertadores, mas em 2020 a equipe foi eliminada pelo Mirassol nas quartas de final do Paulistão e agora no torneio continental.

O técnico fez uma avaliação do seu trabalho e disse que o time tem potencial para brigar por título nos campeonatos que restam nesta temporada. “Em termos de resultado nas competições, é ruim. Ano passado conseguimos o objetivo que era a vaga na Libertadores, mas, esse ano, tínhamos que ter avançado no Paulista e na Libertadores. Temos que seguir, o trabalho tem sido feito, o time tem ficado perto de vitórias, mas não tem conseguido. Temos que ser persistentes. Temos duas competições (pode ter três se classificar para a Sul-Americana) e o São Paulo tem chances reais de lutar pelas duas”, afirmou Diniz.

Para o treinador, o principal fator para a eliminação na Libertadores foi a derrota na estreia para o Binacional, por 2 a 1. Na altitude de 3.800 metros acima do nível do mar da cidade de Juliaca, o São Paulo abriu o placar e teve chances de ampliar no primeiro tempo, mas levou a virada. River Plate e LDU ganharam do Binacional em Lima, sem altitude, porque Juliaca não pôde receber os jogos em razão da pandemia do novo coronavírus.

“O que mais pesou foi o jogo contra o Binacional. Não foi a única coisa, mas foi uma derrota que nos deixou pressionados o tempo todo. E depois os times não jogaram na altitude. Tínhamos que ter buscado esses pontos fora e não conseguimos. Não foi o único fator, mas foi o mais importante para a nossa eliminação precoce”, avaliou.