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Sem Hulk, Felipão treina com Ramires como titular

Sem Hulk, Felipão treina com Ramires como titular Sem Hulk, Felipão treina com Ramires como titular Sem Hulk, Felipão treina com Ramires como titular Sem Hulk, Felipão treina com Ramires como titular

Fortaleza – Felipão manteve Ramires no lugar de Hulk no treino desta segunda-feira no Castelão, pelo menos na primeira parte do trabalho, quando a Fifa permitiu a presença dos jornalistas na atividade. O volante do Chelsea será o substituto do atacante do Zenit na partida contra o México, nesta terça, pela segunda rodada do Grupo A da Copa do Mundo.

Embora o exame de ressonância magnética feito pelo atacante na manhã desta segunda-feira no Hospital São Carlos, com o acompanhamento do médico José Luiz Runco, não tenha registrado nenhuma lesão muscular, Hulk dificilmente entrará em campo para enfrentar o México.

“Nós esperamos o contexto desta situação para ver o que vai acontecer. Tenho uns três ou quatro que posso escolher se o Hulk não jogar. Sem ele, perco uma mudança no sistema tático, no posicionamento pelo lado direito e esquerdo que temos trabalhado. Mas os jogadores que tenho como opção podem também acrescentar condições diferentes ao time”, afirmou Felipão, na entrevista coletiva antes do treino desta segunda-feira.

Hulk nem apareceu no Castelão para o treinamento. “Ele não ia participar mesmo do trabalho, não ia dar piques nem nada. Então, era melhor que ficasse lá no hotel se tratando”, explicou Felipão.

A ausência de Hulk provoca mudanças táticas na equipe. Ele é atacante, mas compõe bem os lados de campo, ora pela direita, ora pela esquerda, sempre ajudando na marcação. Faz isso sem perder seu foco no ataque, sua disposição de buscar o gol cm chutes fortes. Entre abrir o time com o também atacante Bernard, por exemplo, ou manter o esquema com Ramires como terceiro homem do lado direito, Felipão aposta no jogador do Chelsea.

Hernanes seria uma outra boa opção, já que entrou no jogo contra a Croácia para auxiliar o lateral Daniel Alves no setor direito do Brasil, o mais vulnerável do Brasil na estreia na Copa. Com ele, no entanto, a seleção ficaria muito mais defensiva e recuada.