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Sem pressa, Oswaldo quer lançar Gabriel Jesus 'na hora certa' no Palmeiras

Sem pressa, Oswaldo quer lançar Gabriel Jesus ‘na hora certa’ no Palmeiras Sem pressa, Oswaldo quer lançar Gabriel Jesus ‘na hora certa’ no Palmeiras Sem pressa, Oswaldo quer lançar Gabriel Jesus ‘na hora certa’ no Palmeiras Sem pressa, Oswaldo quer lançar Gabriel Jesus ‘na hora certa’ no Palmeiras

São Paulo – Poucos jogadores criaram tanta expectativa no torcedor palmeirense quanto Gabriel Jesus. O garoto de 17 anos aparece como uma das maiores revelações do clube dos últimos anos e, por isso, vê-lo em campo se tornou uma obsessão dos torcedores e um desafio para o técnico Oswaldo de Oliveira, que praticamente em todas as entrevistas é obrigado a falar do jovem. Mesmo com a cobrança da torcida, o treinador garante não ter pressa para colocar a promessa em campo.

“Isso é algo involuntário. A gente tem que sentir o momento para ele ser lançado e estamos observando-o. É um compromisso da comissão técnica e no momento certo espero ter a sensibilidade de lançá-lo. Quem tem que medir a hora dele sou eu. Sei que existe a ansiedade, mas a responsabilidade é minha. Não adianta fazer nada de forma apressada”, disse o treinador.

Gabriel Jesus sequer iria ser relacionado para o Campeonato Paulista. Diversas vezes, Oswaldo disse que não teria espaço entre os 28 inscritos para o garoto. O fato de não poder inscrever o meia Cleiton Xavier, por questões burocráticas, fez com que uma vaga aparecesse para o atacante de 17 anos. “Tive um momento triste e depois de alegria. Quando fiz as contas, vi que não teria espaço para o Gabriel. Quando teve a possibilidade, perdemos o Cleiton e isso beneficiou o garoto”, explicou o comandante palmeirense.

Durante os treinamentos, Gabriel Jesus tem sido um dos destaques e marcado muitos gols. Até seu concorrente de posição e atual titular, Cristaldo, encheu a bola do garoto. “A briga pela posição é boa. Tem eu, o Leandro Pereira e o garoto Gabriel Jesus. Ele é fantástico”, resumiu o argentino.

Oswaldo também se empolga quando vê o garoto jogar, mas sempre ressalta a necessidade de não queimar etapas. “Temos que esperar a hora certa. Tenho 40 anos de experiência no futebol. Trabalhei 11 anos no Catar e atuando no mesmo clube. Vi jogador começar, parar e virar meu auxiliar. Com essa experiência, aprendi a conhecer o momento do bom jogador. De qualquer maneira, isso é algo que vou procurar respeitar, em que pese a manifestação da torcida”, avisou.