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Sem rivalidade de Bolt, turco fatura ouro nos 200m no Mundial de Londres

Sem rivalidade de Bolt, turco fatura ouro nos 200m no Mundial de Londres Sem rivalidade de Bolt, turco fatura ouro nos 200m no Mundial de Londres Sem rivalidade de Bolt, turco fatura ouro nos 200m no Mundial de Londres Sem rivalidade de Bolt, turco fatura ouro nos 200m no Mundial de Londres

Londres – Sem a rivalidade do jamaicano Usain Bolt, que dominou os 200 metros nos últimos dez anos, o turco Ramil Guliyev faturou a medalha de ouro na prova disputada nesta quinta-feira, no Mundial de Atletismo de Londres, na Inglaterra. Dono da melhor marca do ano, o botsuanês Isaac Makwala foi apenas o sexto colocado.

Guliyev venceu a prova com o tempo de 20s09, distante do recorde mundial, de 19s19, que Bolt cravou no Mundial de Berlim, em 2009. A medalha de prata ficou com o sul-africano Wayde van Niekerk, com 20s11, e o bronze ficou com o trinitino Jereem Richards, que registrou o mesmo tempo, porém ficou em terceiro por questões de centésimos de segundo.

Com o resultado, Guliyev herda o posto de campeão mundial dos 200m que pertenceu a Bolt nas últimas quatro edições do Mundial. O tetracampeão ficou de fora desta vez porque decidiu se concentrar somente nas provas dos 100m (foi bronze) e do revezamento 4x100m (no próximo fim de semana).

A decepção na final dos 200m coube a Isaac Makwala. Dono do melhor tempo da temporada, com 19s77, ele não passou do 20s44 nesta quinta. O velocista de Botsuana entrou no Mundial como o grande favorito ao ouro na prova, porém um problema estomacal, que atingiu outros atletas na competição, minou suas chances de sucesso nos últimos dias.

Para chegar à final, Makwala contou com a compreensão da organização do Mundial. Ele ficou de fora das eliminatórias dos 200m na segunda, e perdeu ainda as primeiras baterias dos 400m. Mas, com o diagnóstico dos mesmos sintomas em cerca de outros 30 atletas, e diante da importância de Makwala para a prova, a IAAF permitiu que ele disputasse a eliminatória sozinho nesta quarta.

O botsuanês precisaria superar a marca de 20s53 para se garantir entre os semifinalistas e anotou 20s20. Depois voltou a fazer bonito e se garantiu na final. Nesta quinta, porém, o problema estomacal e o desgaste físico comprometeram o rendimento do atleta.

No salto triplo, o norte-americano Christian Taylor não quebrou o recorde mundial, mas fez história nesta quinta. Ele se tornou o primeiro triplista a faturar três títulos mundiais, porque vencera também em Daegu em 2011 e em Pequim, em 2015. Ele é também o atual bicampeão olímpico da prova.

Diante de tal domínio, Taylor foi para a prova desta quinta com a meta de impor a nova melhor marca mundial, na tentativa de superar os 18,29 metros estabelecidos em 1995. O americano anotou 17,68m na final em Londres. Seu compatriota Will Claye levou a prata, com 17,63m. E o português Nelson Évora obteve o bronze, com 17s19m.

No feminino, a norte-americana Kori Carter faturou o ouro na prova dos 400 metros com barreiras, com o tempo de 53s07. Dalilah Muhammad, também dos Estados Unidos, chegou em segundo lugar, com 53s50. E a jamaicana Ristananna Tracey ficou com o bronze, com 53s74.

Nas eliminatórias dos 800 metros, a sul-africana Caster Semenya foi a melhor das eliminatórias, após ser bronze nos 1.500m, prova que não é sua especialidade. Semenya se classificou com facilidade para a semifinal dos 800m, do qual é a atual bicampeã olímpica e bicampeã mundial.