Esportes

Sem Thaísa, seleção de vôlei faz treino de reconhecimento no Maracanãzinho

Sem Thaísa, seleção de vôlei faz treino de reconhecimento no Maracanãzinho Sem Thaísa, seleção de vôlei faz treino de reconhecimento no Maracanãzinho Sem Thaísa, seleção de vôlei faz treino de reconhecimento no Maracanãzinho Sem Thaísa, seleção de vôlei faz treino de reconhecimento no Maracanãzinho

Rio

Vinte e três dias após conquistar pela 11ª vez o Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei chegou nesta terça-feira ao Rio de Janeiro e, à noite, fez um treino de reconhecimento no ginásio do Maracanãzinho, que será palco das partidas da modalidade. Só depois do treino, que terminou por volta das 21h30, as atletas chegariam à Vila Olímpica, onde permanecerão durante a competição.

O técnico José Roberto Guimarães gostou das condições do ginásio: “As preocupações são sentir o piso, a iluminação e o ar condicionado. Essas foram as primeiras coisas que eu fui checar, e estão muito bem. O piso é super adequado”, elogiou o treinador, que teve uma baixa na atividade desta terça.

A central Thaísa ficou de fora do treino, após participar somente do aquecimento por causa de dores na panturrilha esquerda. Ela deve retomar as atividades nesta quarta e aparentemente não preocupa Zé Roberto. “Não acredito que ela fique fora da estreia. Acredito que, a partir de amanhã [quarta], ela treine mais um pouco e em dois dias volte ao normal. Nós é que estamos segurando um pouco, por precaução”, explicou o técnico.

A estreia do Brasil será no sábado, às 15h, contra a seleção de Camarões. Embora o próprio técnico camaronês tenha classificado como “impossível” vencer o Brasil, Zé Roberto é cauteloso: “Não dá pra fazer previsões, temos que pensar jogo a jogo. O importante é a gente jogar bem, não importa o adversário. O importante é a gente conseguir fazer um bom jogo. Jogar diante da nossa torcida é um treinamento constante que a gente vai fazer. A ansiedade e o nervosismo vão existir sempre, mas é preciso entrar no clima”.

Na primeira fase, a seleção também vai enfrentar Argentina, Japão, Coreia do Sul e Rússia. “Vamos enfrentar escolas completamente diferentes. No nosso grupo temos dois asiáticos, que jogam com muita velocidade e têm um sistema defensivo muito acirrado, muito focado. Depois a gente pega a Rússia, que joga com bolas altas, têm um jogo baseado no seu bloqueio, no seu ataque, então essa adaptação vai ter que ser muito rápida”, declarou Zé Roberto.

Sobre o favoritismo, já que o Brasil é bicampeão olímpico e há menos de um mês venceu o Grand Prix, Zé Roberto também demonstra cautela: “Cada campeonato é um campeonato, a gente tem que virar a página. O Grand Prix a gente ganhou e já virou a página. Ganhamos, mas se tivéssemos perdido também serviria como treinamento. Mas cada campeonato tem sua própria história.”

Apesar da proximidade da estreia, o técnico afirma que não está ansioso: “Muito pelo contrário, estou super calmo, estou tranquilo. A gente não entrou na Vila ainda. A partir de amanhã [quarta], quando a gente acordar na Vila, o clima vai mudar”, previu.

Nesta quarta-feira, a seleção fará treinos fechados, de manhã e à tarde, em uma escola da Barra da Tijuca, na zona oeste, próximo da Vila Olímpica.