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Sem vencer, brasileiras celebram popularização do polo aquático pela Olimpíada

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Rio

A participação da seleção brasileira feminina de polo aquático escancarou a diferença técnica para as concorrentes dos Jogos Olímpicos. Com a vaga garantida no Rio por ser o País-sede, o Brasil não fez frente às adversárias e se despediu nesta sexta-feira no último lugar, com seis derrotas em seis partidas.

As próprias jogadoras sabiam desta diferença técnica e, por isso, esperam que a Olimpíada tenha servido ao menos para difundir a modalidade no País. “O principal legado que queremos deixar é que a torcida tenha se empolgado com o polo, que as menininhas que viram pela tevê tenham gostado do esporte, visto como é e busquem praticar”, disse Marina Zablith ao SporTV após a partida.

A expectativa para a participação brasileira era mesmo pessimista. Em três anos consecutivos disputando a Super Final da Liga Mundial da modalidade, contra alguns dos principais países da modalidade, acumulou 18 derrotas em 18 partidas. Mas nem isso impediu que algumas jogadoras se decepcionassem com a ausência de vitórias no Rio. Emocionadas, diversas delas choraram ainda na piscina.

Izabella Chiappini tentou resumir o que as jogadoras estavam sentindo. “Saio realizada porque foi um sonho realizado e vou levar isso para o resto da minha vida. Acho que estou feliz, mas também triste, porque isso tudo acabou”, disse antes de interromper a entrevista com a voz embargada.

Mas, no geral, o clima era de felicidade pela primeira participação olímpica da modalidade. “A gente sabe que fomos atletas olímpicas, e isso ninguém vai tirar da gente. Foi uma sensação única. A gente mereceu estar aqui sim, foram anos de treinamento, uma vida dedicada ao esporte, então merecemos por tudo que aconteceu com a gente. Viramos uma família. Vai ser difícil passar de novo por essa felicidade que passamos na Olimpíada. Agradeço a todo o público. E se tudo der certo, esperem por nós em Tóquio-2020”, projetou Marina.