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Surfistas dão show na triagem em dias de ondas grandes em Pipeline

Mais cedo, logo no início da madrugada, o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, aproveitou para treinar em um momento que o mar já estava bem grande

Surfistas dão show na triagem em dias de ondas grandes em Pipeline Surfistas dão show na triagem em dias de ondas grandes em Pipeline Surfistas dão show na triagem em dias de ondas grandes em Pipeline Surfistas dão show na triagem em dias de ondas grandes em Pipeline
Ondas de Pipeline são “sonho de consumo” de surfistas de todo o mundo Foto: Estadão Conteúdo

Pipeline, Estados Unidos – Com as areias da praia de Pipeline lotadas e três jet-skis no mar, já dava para ter uma ideia de que seria um grande dia de ondas, que em alguns momentos chegaram a ter 15 pés, ou cerca de cinco metros de face. Nesta quarta-feira, começou a triagem que vai definir os dois classificados para a última etapa do Circuito Mundial.

A maioria dos 32 competidores era de havaianos locais, ou seja, surfistas que conhecem bem aquele mar. E mesmo eles tiveram dificuldades para garantir boas notas nas pesadas ondas. Mais cedo, logo no início da madrugada, o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, aproveitou para treinar em um momento que o mar já estava bem grande.

Ele está na casa de Jamie O’Brien, um surfista local e um dos maiores conhecedores de Pipeline, e tem aproveitado a estadia para treinar. “Na verdade, rolou um mês de onda que já estou aqui, mas acho que só tiveram umas três oportunidades boas para treinar. Estou bem fisicamente e a casa do Jamie O’Brien fica aqui atrás, então posso ver como está o mar de lá e ir para a água”, disse.

Ele sabe que a onda de Pipeline não é para iniciantes. “É uma onda amada pelo fato de ser uma das mais perigosas, pois acaba criando um desafio muito grande para os surfistas, e temida porque a bancada é muito rasa. Se você cair de mau jeito, pode até morrer ou ficar alguns anos sem praticar o esporte”, explica.