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'Temos de vencer tudo agora', diz Marin sobre seleção

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Istambul – O Brasil enfrenta nesta quarta-feira a Turquia, no seu penúltimo amistoso no ano, e num processo de reconstrução de um time depois do vexame da Copa do Mundo. Mas, para a CBF, a recuperação da imagem e prestígio da seleção passa por vencer “tudo e todos” a partir de agora.

Ao Estado, o presidente da CBF, José Maria Marin, demonstrou otimismo com o novo time de Dunga e seu plano. “É um ótimo grupo, de grandes talentos”, declarou. Sobre os próximos objetivos para começar a apagar a imagem negativa amargada na Copa, Marin deixou claro que, a partir de agora, só vencendo “tudo” é que a seleção se reabilitará. “Precisamos vencer a Copa América e precisamos vencer tudo o que disputarmos”, disse o cartela, em Istambul. “Precisamos vencer todos”, reforçou.

O técnico Dunga sabe da necessidade de vencer e destacou como foi importante a vitória sobre a Argentina por 2 a 0, conquistada em Pequim, pela final do Superclássico das América, depois da Copa do Mundo. “Era a primeira taça que estava em jogo e foi importante ganhar”, declarou.

Se nos primeiros dois jogos do time de Dunga, em agosto, o clima era ainda de mal-estar, nesta semana na Turquia as perguntas da imprensa estrangeira já não faziam mais referência à derrota para a Alemanha na Copa. “O clima está melhor”, admitiu o meia Willian, do Chelsea.

TESTES – Para a partida desta quarta, a partir das 16h30 (de Brasília), em Istambul, Dunga foi obrigado pela CBF a não convocar os jogadores que atuam no Brasil. Ele acabou aproveitando a oportunidade para testar alguns atletas que estão na Europa, como Luiz Adriano e Roberto Firmino.

Em sua coletiva de imprensa às vésperas do jogo, ele avisou que ninguém tem lugar garantido na seleção e deixou claro que seu objetivo é o de criar uma concorrência interna entre os jogadores por cada vaga em disputa.

Ao entrar em campo nesta quarta, a seleção enfrentará um time em plena crise, somando derrotas e com resultados que dificilmente levarão a equipe para a Eurocopa de 2016. Um dos maiores desafios no time nacional, porém, será suportar a pressão da fanática torcida turca, que promete fazer muito barulho.