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Tenistas contam com área privativa para isolamento do agito no Rio Open

Tenistas contam com área privativa para isolamento do agito no Rio Open Tenistas contam com área privativa para isolamento do agito no Rio Open Tenistas contam com área privativa para isolamento do agito no Rio Open Tenistas contam com área privativa para isolamento do agito no Rio Open

Enquanto esperam pelo início de seus jogos ou pelo fim das chuvas – insistentes nesta época do ano no Rio de Janeiro e que foram capazes de adiar logo a primeira rodada do torneio -, os tenistas que disputam o Rio Open contam com uma área restrita, isolada da badalação da torcida e que oferece desde sofás confortáveis até uma prosaica lavanderia. Tudo para manter o foco inteiramente nas partidas.

O Estado visitou no fim da tarde desta terça-feira o backstage do torneio que está sendo disputado no Jockey Club Brasileiro, na Lagoa, zona sul do Rio. Por volta das 19h, a área de convivência dos tenistas estava lotada de jogadores. Nenhum, contudo, acompanhava a transmissão da partida entre Pedro Sousa e Thiago Monteiro, que se enfrentavam na Quadra Central. Os olhares de quase todos estavam voltados para a partida entre Lyon e Barcelona, pela Liga dos Campeões.

“Esse é o momento em que os atletas buscam se preparar da melhor forma para as partidas. Alguns preferem simplesmente baixar a cabeça e se concentrar, outros preferem assistir a um jogo de futebol ou jogar sinuca. É muito próprio de cada um”, explica o ex-tenista André Sá, que se aposentou das quadras no ano passado.

A poucos passos da sala de convivência, os tenistas que disputam o Rio Open têm tudo o que precisam. Restaurante privativo, oferta de tours pela cidade, lavanderia e uma área considerada primordial nas grandes competições, dedicada ao ajuste das raquetes, conhecida como “encordoador”.

“É onde se faz o encordoamento (ajuste das cordas que cobrem a raquete). O jogador precisa de todas as opções, porque tudo depende do clima, da umidade e até da condição emocional. Se você está mais nervoso, você precisa de uma corda mais dura, se você está se sentindo melhor pode colocar uma corda mais frouxa para a bola andar um pouco mais”, conta Sá.

A média nos primeiros dias de competição é de 60 a 70 raquetes ajustadas. Com o passar da competição e a consequente redução de competidores, o ritmo diminui. O trabalho conta com uma equipe especializada e, invariavelmente, é acompanhado por treinadores ou mesmo pelos atletas.

“Cada um tem seu estilo. Alguns são mais chatos e exigem o mesmo encordoador (profissional) e a mesma máquina, pedem que se comece a fazer tal hora para ficar pronto tal hora. Outros são mais tranquilos”, revela Luisa Ribeiro, uma das seis pessoas que formam a equipe no Rio Open.