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Uefa suspende árbitro acusado de racismo em jogo do PSG na Liga dos Campeões

Sebastian Constantin Coltescu foi o pivô de uma confusão que terminou com a decisão dos jogadores das duas equipes de abandonar o campo no dia 8 de dezembro

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Foto: Reprodução

A Uefa suspendeu nesta segunda-feira o árbitro romeno Sebastian Constantin Coltescu, acusado de racismo na partida entre Paris Saint-Germain e Istanbul Basaksehir, pela fase de grupos da Liga dos Campeões. Coltescu foi o pivô de uma confusão que terminou com a decisão dos jogadores das duas equipes de abandonar o campo no dia 8 de dezembro.

Coltescu, que atuava como quarto árbitro naquele jogo, foi suspenso até o fim da temporada europeia, que se encerra em junho, pelo Comitê de Controle, Ética e Disciplina da Uefa. O romeno Octavian Sovre, também envolvido na arbitragem daquela partida, foi advertido. Ambos terão que se submeter a um programa educacional até o fim da temporada para terem condições de retomarem suas funções na Uefa.

A decisão da entidade se refere à conduta dos dois árbitros no jogo disputado no Parque dos Príncipes, em Paris. A partida havia sido interrompida aos 13 minutos do primeiro tempo depois de Coltescu se dirigir de maneira ofensiva e preconceituosa ao camaronês Pierre Webó, ex-atacante e atual assistente técnico da equipe turca.

Webó alegou que foi alvo de comentários racistas por parte de Coltescu, que negou as ofensas. Os times se recusaram a continuar a partida e deixaram o campo. A solução da Uefa foi retomar o jogo na quarta-feira com uma nova equipe de arbitragem.

No comunicado em que anunciou as suspensões, a Uefa enfatizou que os dois árbitros não foram denunciados no artigo que envolve “racismo e outras condutas discriminatórias”. Apenas nos artigos que citam “comportamento inadequado”.

“O Comitê também concorda que os árbitros da Uefa precisam ser treinados adequadamente e especificamente para tomarem melhores decisões na escolha de linguagem e palavras adequadas em competições da Uefa. No contexto internacional, o correto uso de linguagem é essencial para evitar situações como estas”, registrou o órgão da Uefa. “As motivações destas decisões serão anunciadas em breve.”