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Um dia após vaga olímpica, Scheidt tem folga forçada em Mundial por mau tempo

Um dia após vaga olímpica, Scheidt tem folga forçada em Mundial por mau tempo Um dia após vaga olímpica, Scheidt tem folga forçada em Mundial por mau tempo Um dia após vaga olímpica, Scheidt tem folga forçada em Mundial por mau tempo Um dia após vaga olímpica, Scheidt tem folga forçada em Mundial por mau tempo

Um dia depois de confirmar a presença na sua sétima Olimpíada na carreira, Robert Scheidt ganhou um descanso forçado na Austrália. Com previsão de tempestade, as regatas do Mundial da classe Laser desta sexta-feira foram canceladas no Sandringham Yacht Club, em Melbourne. Com isso, a abertura da flotilha ouro passou para este sábado, com previsão para três provas, uma a mais em relação à programação inicial.

Sem ir para a água, Scheidt aproveitou o dia para trabalhar o corpo, cuidando da recuperação após três dias desgastantes no Mundial. Para isso, conta com a ajuda do fisioterapeuta Ricardo Takahashi. Além do trabalho físico, o bicampeão olímpico também aproveitou o tempo em terra para intensificar o estudo tático da sua velejada e também dos adversários. Ele faz essa analise estudando vídeos das regatas ao lado do seu treinador, o italiano Francesco Marrai.

Como não poderia ser diferente, a conquista da vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio repercutiu tanto no Brasil, como na Austrália, junto aos participantes do Mundial. “Estou muito contente com a conquista da vaga, pois será minha sétima Olimpíada. É um orgulho muito grande ter a oportunidade de representar o Brasil uma vez mais nos Jogos. Porém, o mais importante é ser competitivo em Tóquio. Tenho muito trabalho pela frente nos próximos meses”, comentou.

Nas duas últimas regatas classificatórias, Scheidt ficou em 7.º e em 9.º lugar, terminando na 29.ª colocação geral e com a classificação para a flotilha de ouro. O líder até aqui é o alemão Phillip Buhl, vencedor de quatro das seis regatas realizadas até aqui.

O mau tempo também adiou as competições do Mundial da classe 49er FX em Geelong, na Austrália. Assim como Scheidt, Martine Grael e Kahena Kunze também não puderam competir na flotilha de ouro. As campeãs olímpicas dos Jogos do Rio-2016 somam 62 pontos perdidos e ocupam a oitava colocação. A liderança segue com as britânicas Bodson e Tidey, com apenas 17 pontos perdidos após nove regatas.

Já na classe 49er, Marco Grael e Gabriel Borges têm 77 pontos perdidos e estão em 14.º na classificação geral, ainda lutando para estar entre os 10 primeiros e consequentemente avançar para as “medal races”.