Esportes

Vadão quer manter jogadoras da seleção feminina de futebol com os pés no chão

O técnico quer manter o foco mesmo após a elogiada atuação do Brasil em sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro quando venceu a China por 3 a 0

Vadão quer manter jogadoras da seleção feminina de futebol com os pés no chão Vadão quer manter jogadoras da seleção feminina de futebol com os pés no chão Vadão quer manter jogadoras da seleção feminina de futebol com os pés no chão Vadão quer manter jogadoras da seleção feminina de futebol com os pés no chão
O Brasil fez uma ótima partida em sua estreia nos Jogos Olímpicos Foto: Divulgação

A elogiada atuação da seleção brasileira feminina de futebol em sua partida de estreia na Olimpíada, na última quarta-feira, quando venceu a China por 3 a 0, fez o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, se reunir com as atletas nesta sexta, um dia antes da partida contra a Suécia, para alertá-las que por enquanto só ganharam um jogo e que devem manter “os pés no chão”.

“A gente tinha preocupação com a estreia, por jogar em casa, e conseguimos fazer um bom jogo e um placar alto para uma partida desse nível. Percebemos que houve uma euforia externa, recebemos elogios, então tratei de ressaltar pra elas que só fizemos uma partida boa, mas não ganhamos o campeonato.

Temos que manter o pé no chão”, afirmou Vadão, que conversou com as jogadoras longe da imprensa, antes do treino desta sexta. Para o técnico brasileiro, uma das razões para o bom desempenho foi justamente as atletas estarem atentas e concentradas em apenas jogar futebol.

A partida deste sábado será às 22 horas, no Engenhão, mesmo palco da estreia brasileira. Vadão prevê um adversário mais difícil do que a China. A Suécia venceu a África do Sul no jogo de estreia por 1 a 0. Não se impôs como o Brasil frente à China, mas está melhor colocada no ranking mundial do que a seleção brasileira (em sexto lugar, duas posições à frente do Brasil) e sua treinadora, a sueca Pia Sundhage, obteve a medalha de ouro nas últimas duas edições da Olimpíada (Pequim-2008 e Londres-2012), comandando a seleção dos Estados Unidos.

“O Brasil vai ser exatamente o mesmo, o que deve mudar é a forma de o adversário jogar. A China deu liberdade para nossas jogadores, tivemos a maioria da posse de bola. Isso não deve ocorrer nesse jogo, a Suécia vai pressionar mais”, previu. “Elas têm uma jogada aérea muito forte, temos que ficar atentos a isso”.

Para Vadão, quem ganhar esse jogo deve despontar como o favorito do grupo. Antes, às 19h, no mesmo estádio, China e África do Sul fazem a outra partida desse grupo pela segunda rodada.