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Verstappen diz que pódio no GP de Cingapura foi 'uma questão de poupar pneus'

Verstappen diz que pódio no GP de Cingapura foi ‘uma questão de poupar pneus’ Verstappen diz que pódio no GP de Cingapura foi ‘uma questão de poupar pneus’ Verstappen diz que pódio no GP de Cingapura foi ‘uma questão de poupar pneus’ Verstappen diz que pódio no GP de Cingapura foi ‘uma questão de poupar pneus’

Um dos principais nomes da temporada 2019 da Fórmula 1, o holandês Max Verstappen superou os problemas de potência no motor Honda de sua Red Bull e conseguiu se garantir no último lugar do pódio no GP de Cingapura. Segundo o piloto de 21 anos, o bom resultado no circuito de rua de Marina Bay se deveu ao gerenciamento dos compostos da Pirelli e à estratégia das equipes neste domingo.

“Nós paramos antes e saímos na frente do Lewis [Hamilton]. O fim acabou sendo uma questão de poupar os pneus. Com o safety car, é difícil mantê-los aquecidos. Temos muito para pensar e analisar”, comentou Verstappen.

O holandês também destacou a batalha com o piloto britânico da Mercedes pelo terceiro lugar: “Sabíamos que seria uma corrida difícil, mas pisar fundo contra o Lewis [Hamilton] no fim foi um bom exercício”.

“Estou feliz por estar no pódio. Sempre é difícil ultrapassar aqui, por isso é muito positivo fazê-lo por meio da estratégia. Temos muitas coisas para analisar e trabalhar, mas estou feliz por estar entre os três primeiros”, celebrou.

Enquanto Verstappen vê motivos para comemorar, a Mercedes lamenta o resultado da prova deste domingo. É o que afirma o chefe da equipe germânica, o austríaco Toto Wolff “Acho que o clima que todos sentimos é de aborrecimento, perdemos muitas oportunidades. Não há ninguém na equipe que não esteja com esse sentimento”, avaliou o dirigente.

O discurso do chefão é corroborado por Hamilton e pelo finlandês Valtteri Bottas, que teve que proteger o companheiro dos ataques do novato tailandês Alex Albon, da Red Bull, no fim da corrida. Com queda acentuada de rendimento nos estágios finais da prova em Cingapura, o pentacampeão admitiu que o time germânico está atrás da Ferrari neste momento do campeonato.

“Eles estão mais famintos, precisamos correr atrás. Temos a habilidade para isso, ainda somos a melhor equipe. A gente só precisa parar de lamentar e ir em frente. Vamos fazer nossa reunião, trabalhar e voltar para a briga na próxima corrida”, avaliou o inglês, que terminou em quarto.

A posição final de Hamilton só foi possível graças à ajuda de Bottas, que acatou ordem de equipe e não partiu para cima do pentacampeão. Ao contrário: o finlandês se manteve atrás do companheiro e o protegeu de Albon. Apesar do favorecimento a Hamilton, Bottas não se mostrou irritado com o pedido do diretor de estratégia da Mercedes, o britânico James Vowles. “Da próxima vez, estarei na posição dele e ele (Hamilton) estará na minha. Está tudo bem”, disse.

“O carro à frente sempre tem prioridade com a estratégia. Eu queria avançar, teria sido fácil, mas temos certas regras”, explicou Bottas, que chegou em quinto em Marina Bay, à frente da Red Bull de Albon.

SACOLA PLÁSTICA ATRAPALHA A HAAS – Um pouco atrás do pelotão da frente, o dinamarquês Kevin Magnussen vinha firme para um oitavo lugar com o carro da equipe norte-americana Haas. Entretanto, um problema peculiar prejudicou o piloto. Um saco plástico transparente ficou preso do lado esquerdo da asa dianteira do seu monoposto, afetando seriamente a aerodinâmica. O dinamarquês acabou perdendo cerca de quatro segundos por volta em relação aos adversários.

Chefe de equipe da Haas, o italiano Gunther Steiner falou sobre o ocorrido: “Foi por isso que fizemos uma parada, pois ele perdeu muito tempo, então colocamos pneus novos e tiramos o saco”. Magnussen terminou em 17º, último entre os que completaram a prova.