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VÍDEO | Veja o momento em que Ginásio Jones dos Santos Neves desaba

Câmera da Central de Monitoramento da Guarda Civil Municipal de Vitória flagrou o momento em que o Ginásio Jones dos Santos Neves desabou

Vídeo Ginásio desabando
Foto: Videomonitoramento/Guarda de Vitória

Uma câmera da Central de Monitoramento da Guarda Civil Municipal de Vitória registrou o momento em que o Ginásio Jones Santos Neves, em Bento Ferreira, desabou, no último sábado (17).

No vídeo é possível ver alguns pedestres, que aguardavam na calçada, se assustando com o desabamento e correndo para o meio da Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, que estava com o sinal aberto para os carros.

CONFIRA O VÍDEO:

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O ginásio passava por uma obra desde março de 2025, sob responsabilidade do governo do Estado.

A previsão era ampliar a capacidade do espaço de 400 para 1.100 lugares, além de melhorias na estrutura física, acessibilidade, iluminação, vestiários e instalações sanitárias. O investimento total anunciado era de aproximadamente R$ 30 milhões.

Desabamento não deixou feridos

O desabamento que ocorreu por volta das 17h20 e, apesar do susto, não deixou feridos. A equipe que trabalhava na obra do ginásio, havia deixado o local poucas horas antes.

Apesar disso, alguns carros estacionados ao lado do ginásio foram atingidos pelos escombros e a rua Emília Franklin Molulo foi interditada pela Defesa Civil. Os atingidos serão reembolsados pela empresa que realiza a obra, segundo a Sesport.

Rajada de vento pode ter causado o desabamento

Segundo Jorge Silva, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), a possível causa do incidente foi uma rajada de vento vida do mar.

Houve uma movimentação de massa de vento muito violenta, que nós chamamos de rajada maral, que veio do mar, protegida por estes prédios ao lado e canalizada toda para onde está sendo feito o serviço. Isso influenciou diretamente na queda da cobertura.

Segundo ele, a estrutura estava danificada pelos anos e não sustentou as obras, já que nunca havia passado por grandes mudanças.

“É um prédio em que, há mais de 70 anos, nunca houve uma intervenção tão forte e necessária na sua cobertura. Estamos fazendo análise não só na madeira, como no aço e no concreto, que está com bastante corrosão, madeiras totalmente danificadas, furações de cupins e brocas. Entendo que tudo contribuiu”, explica.

O Crea está realizando, neste domingo, vistorias no local para averiguar os materiais utilizados e possíveis impactos.