
Foi por pouco, mas o sonho da primeira medalha em uma Copa do Mundo foi adiado para a capixaba Thâmela Coradelo. Dupla número um do ranking mundial, Thâmela e a sul-matogrossense Vic terminaram a competição na quarta colocação, em Adelaide, na Austrália.
Numa partida 100% brasileira, elas perderam a disputa do bronze para Carol Solberg/Rebecca por 2 set a 0 (18/21 e 20/22), na madrugada deste domingo (23).
A medalha de ouro foi para as letãs Tina/Anastasija, que venceram as americanas Nuss/Brasher por 2 sets a 1 (21/15, 15/21 e 15/11). As novas campeãs mundiais foram as algozes de Thâmela/Vic nas semifinais.
Como foi a campanha na Copa do Mundo
Líderes do ranking mundial, Thâmela/Vic encerram a Copa do Mundo em Adelaide com seis vitórias e duas derrotas.
Elas venceram os três jogos da fase de grupos e passaram de fase em primeiro lugar do Grupo A.
Na sequência, eliminaram as francesas Placette/Richard por 2 a 1 no round 32; venceram as ucranianas Lazarenko/Romaniuk por 2 a 1 nas oitavas de final e tiraram as italianas Gottardi/Osri nas quartas de final com vitória por 2 a 0.
As duas derrotas vieram justamente na reta final. Na semifnal, perderam para a dupla da Letônia. E, neste domingo, foram derrotadas por Carol Solberg/Rebecca.

Quem são os capixabas medalhistas na Copa do Mundo
Em Adelaide, Thâmela Coradelo buscava se juntar a Larissa França e Lili Maestrini, até hoje as duas únicas mulheres capixabas que já subiram ao pódio em Copas do Mundo da modalidade.
A cachoeirense Larissa tem cinco medalhas: um ouro (2011), duas pratas (2005 e 2009) e dois bronzes (2007 e 2017). De Vitória, Lili foi bronze em 2013.
Entre os homens, Alison Mamute conquistou três pódios en Copas do Mundo: ouro em 2011 e 2015 e prata em 2009. André Stein foi medalhista duas vezes, com ouro em 2017 e o bronze em 2022; assim como Loiola, ouro em 1999 e prata em 2001. Fábio Luiz foi ouro em 2005.
A conta ainda tem o brasiliense Bruno Schmidt, radicado no Espírito Santo e campeão mundial em 2015 em dupla com Alison.